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Harry Potter chega ao mundo real: um físico chinês inventa uma insólita capa de invisibilidad
Este projecto tem sido criado a partir de metamateriales que refletem a luz impedindo que se veja o que fica por trás deles
A capa de invisibilidad que permitia a Harry Potter deambular pelos corredores de Hogwarts e colarse na secção proibida da biblioteca tem traspassado a fronteira entre a ficção e a realidade. Em Chinesa, o físico de 78 anos Chu Junhao tem desenvolvido esta capa, criada a partir de metamateriales que refletem a luz impedindo que se veja o que fica por trás deles.
O físico que dirige a Faculdade de Ciências da Universidade Donghua, em Shanghai, é um destacado integrante da Academia de Ciências de Chinesa. Na apresentação de sua invento no marco de um evento chamado A Súper Noite da Ciência, no país asiático, o homem estava acompanhado por dois ayudantes que sustentavam o painel por adiante de seu corpo. Ao girá-lo, viram como "desapareceram" as pernas do físico.
Como funciona
O invento está construído com materiais cujas propriedades físicas reagem a correntes eléctricas. O painel conta com uma grade lenticular composta por bichas de pequenas lentes cilíndricas convexas que permitem que a luz se refracte regularmente. A cada um das lentes verticais se pode encolher e emagrecer objetos paralelos a estes, de modo que a luz possa refractarse.
"Quando uma bicha de lentes cilíndricas convexas formam uma grade, se produzem várias imagens que são demasiado pequenas para ser percebidas pelos olhos, conseguindo um efeito de invisibilidad", explicou Junhao.
Um futuro próximo
Os metamateriales são estruturas que permitem mudar as propriedades físicas em respostas a correntes eléctricas. Então, esta "capa de invisibilidad" confeccionada com estes metamateriales, faz que "desapareça" todo o que pode ter em sua parte posterior graças a este efeito da física.
"No futuro, todo mundo terá a capa de invisibilidad de Harry Potter no armário", mencionou o físico. Segundo sua perspectiva, este tipo de tecnologia poderia aplicar num futuro próximo para, por exemplo, habitações invisíveis com maior privacidade ou audífonos invisíveis.
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