Google prova a nova função 'Procurar em vídeo', que permite aos utentes localizar conteúdo concreto dentro de um vídeo, obtendo directamente as partes do clip nas que se encontra.
O gigante tecnológico tem anunciado este novo sistema no marco do evento anual de Google para Índia, onde tem apresentado formas mais "naturais e intuitivas" de busca em internet baseadas nos avanços na Inteligência Artificial (IA).
O formato de busca múltipla
Entre elas, o formato de busca múltipla, que permite encontrar informação utilizando imagens e texto simultaneamente, e que já está disponível em inglês para a Índia.
Tal e como tem assinalado Google em seu blog, estes novos formatos pretendem criar experiências de busca que reflitam "como as pessoas dão sentido ao mundo, através de experiências visuais, de voz e de linguagem", bem como "interatuar com a tecnologia e explorar informação tal como os utentes fá-lo-iam no mundo real".
Uma fonte de informação visual
Neste sentido, a companhia tem qualificado os vídeos como uma "rica fonte de informação visual". Por isso, uma das novidades que apresenta é a função 'Procurar em vídeo', com a que pretende facilitar a forma de encontrar o conteúdo que fica oculto dentro dos vídeos de longa extensão.
Esta nova capacidade consiste em procurar qualquer dado ou tema que se mencione num vídeo, de forma que Google devolve como resultado as partes concretas do vídeo nas que se encontra esse conteúdo.
Como funciona 'Procurar em vídeo'
Para isso, o utente deverá ingressar os termos que considere utilizando a barra de busca que aparece embaixo do vídeo. Depois, mostrar-se-ão os minutos precisos a partir dos que o vídeo contém a informação.
Assim, o utente poderá comprovar se dito clip inclui a informação específica desejada e saltar directamente a essa parte de forma rápida e singela, sem ter que ver o vídeo inteiro ou ir procurando essas partes. Por exemplo, num vídeo de uma recapitulación de uma série de cinema, o utente pode procurar se fala-se de uma personagem mais especificamente. Actualmente, esta capacidade está a ser provada em Índia e Estados Unidos, e desconhece-se quando ampliar-se-á a mais países.