Fecha o grupo O Mônaco: a empresa mais famosa de colchões não supera a crise

Uma das marcas mais icónicas de Espanha joga o fechamento após facturar centos de milhões e mais de 26 anos de experiência

Un anuncio de los colchones Lo Mónaco protagonizado por Joaquín Prat y Paz Padilla   YOUTUBE
Un anuncio de los colchones Lo Mónaco protagonizado por Joaquín Prat y Paz Padilla YOUTUBE

O Mônaco fecha. O grupo empresarial conhecido pela venda de colchões não tem podido superar a crise que arrastava desde faz anos e tem tido que cessar sua actividade definitivamente.

Fundada em 1996 pelo italiano Livio O Mônaco e Beatriz Muñoz, a empresa dedicada à venda de produtos para o descanso viveu um auge exponencial com os anúncios de televisão. Uma publicidade que muitos dos rostos mais conhecidos deste país têm protagonizado. Foi o caso de María Teresa Campos ou Carmen Sevilla. Também Paz Padilla ou Joaquin Prat têm sido imagem do Mônaco.

O Mônaco, pioneiro no sector

No final da década dos 90, O Mônaco introduziu uma novidade sem precedentes. Foram pioneiros em introduzir a venda a domicílio de colchões e, ademais, em 1998 apostaram pelos colchões de látex.

Além da forte presença em televisão, a empresa de colchões destacou por seu próprio funcionamento. O cliente só tinha que chamar para especificar uma cita com algum comercial do Mônaco. Este lhe visitava em sua casa e lhe detalhava todos os detalhes e condições da venda. Ademais, o comprador tinha um período de prova e se finalmente não lhe convencia o colchão, podia o devolver sem maior complicação.

Por que tem fechado O Mônaco?

O grupo O Mônaco tem uma andadura a mais de 26 anos que no passado mês de janeiro tocou seu fim. O motivo não é outro que a crise que atravessava desde fazia anos. Até o ano 2006, o grupo vivia um sucesso de vendas e facturação. De facto, chegou a facturar mais de 100 milhões de euros.

Não obstante, com a crise do 2008 começou a decadência do negócio. Começaram a cair as vendas e O Mônaco teve que pedir um ERE que tumbó a Junta de Andaluzia.

Una mano sobre un colchón sin manchas / FREEPIK
Uma mão sobre um colchão sem manchas / FREEPIK

Uma crise encadeada

O bache económico do Mônaco seguiu arrastando-se até 2019, ano no que o negócio de colchões teve que pedir outro ERTE. Nesta ocasião considerou-se legítimo mas pouco depois chegou a pandemia e mais de média centena de trabalhadores foram-se à rua.

Assim no ano 2021, o grupo O Mônaco foi vendido a um fundo de investimento. A loja física em Granada, onde se encontrava a sede da companhia, fechou e a empresa limitou sua actividade à venda on-line, segundo informa O Espanhol. No entanto, todos os esforços têm sido em vão já que finalmente O Mônaco tem tido que jogar o cerrojazo definitivo este 2024.

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