Em Alemanha vendem-nos nos supermercados. França recomenda a seus cidadãos que se façam dois teste rápidos semanais em farmácias ou laboratórios e os oferece grátis. Mas, que passa em Espanha? Agora tudo aponta a que estes teste vender-se-ão forma generalizada nas farmácias, mas o preço dos mesmos é ainda uma incógnita.
O Ministério de Previdência tem feito pública a consulta sobre um projecto de real decreto no que se recolhe a eliminação da necessidade de prescrição médica na dispensación em farmácias de teste de autodiagnóstico para o Covid, tanto de anticuerpos como de antígenos. A norma poderia aprovar-se entre o 7 e o 13 de maio.
Protocolos de colaboração imprescindíveis
O Conselho Geral de Colégios Farmacêuticos tem celebrado, como era de esperar, a notícia. No entanto, recorda que, desde o princípio da pandemia, tinham já reclamado uma maior participação das boticas na realização de teste rápidos para a detecção e notificação de casos com o fim de contribuir a frear a crise sanitária.
"Conquanto é um passo importantíssimo, é fundamental que se articulem protocolos em colaboração com as autoridades sanitárias de coordenação com saúde pública para garantir a vigilância epidemiológica do Covid", tem assinalado o presidente em funções do Conselho Geral de Colégios Farmacêuticos, Jesús Aguilar.
Ampliar ao máximo a capacidade diagnóstica
"A proposta da Organização Farmacêutica Colegial está alinhada com o enfoque proposto pelo Ministério de Previdência de ampliar ao máximo a capacidade diagnóstica do Sistema Nacional de Saúde mediante a utilização de provas rápidas de antígenos para melhorar a detecção temporã", sentença Aguilar.
O Conselho Geral de Colégios Farmacêuticos, ante a venda deste tipo de teste, está a preparar uma guia para a correcta dispensación e gestão da informação que proporá a Previdência.