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Estuda Netflix dar marcha atrás com a proibição de compartilhar contas?
A plataforma parece ter-se dado conta de que, mais que nas contas compartilhadas, seu grande problema pode ser a elevada quota que pede em comparação com a concorrência
Netflix não deixa de ser notícia. O fim às contas e senhas compartilhadas entre utentes que não vivam no mesmo lar tem trazido muitas reacções sobre a plataforma e seus planos futuros. Ademais, conheceu-se que pode ter uma baixada de preços em alguns países nos próximos meses.
É o caso de Paraguai , ainda que há dúvidas de que essa medida se exporte a outros países. Bem é verdadeiro que uma forma de proceder da companhia é realizar provas em lugares concretos que, sim funcionam, acabam por transladar a todos os rincões. Mas este não parece que vá ser o caso.
Baixada de preços de Netflix
O plano básico de Netflix em Paraguai custa só 3,75 euros (em frente aos 5,49 euros em Espanha), enquanto o Premium custa 9,39 euros ao mês (nada menos que 127,99 euros ao mês em Espanha). Uma diferença abismal que não obedece só às circunstâncias da cada mercado.
A baixada de preços de Netflix em Latinoamérica procura convencer aos utentes que têm cancelado recentemente. Inclusive propõem-se lançar um plano gratuito que permita usar Netflix sem pagar nem um euro. Por suposto, contaria com limitações e provavelmente só estará disponível uma pequena parte do conteúdo. Ademais, emitir-se-iam anúncios durante as reproduções.
Não chegará
Ainda que a plataforma realize provas em países concretos e depois decida aplicar em outras zonas, esta baixada de preços soa mais a uma oferta pontual de reclamo em Paraguai que a uma política geral da companhia.
Em consequência e ou desgraça, não há que esperar que em Espanha se siga pelo mesmo caminho. E é que teria pouco sentido procurar mais rendimentos eliminando as contas compartilhadas e baixar os preços das mensualidades. Em definitiva, não se pode esperar conseguir o mesmo de Netflix por menos dinheiro.
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