Estrela Galiza leva sem receber matérias primas nem fornecimentos básicos desde a passada segunda-feira em sua fábrica de cerveja, a raiz do desemprego no transporte, "o que poderia supor a paralisação total da actividade fabril a partir desta sexta-feira 18 de março", assinalam têm explicado fontes da companhia ao Economista.
Explicam que a situação "é muito grave". O estoque dos produtos está ao limite em alguns centros logísticos, e "os camiões carregados estão parados sem poder circular nem entregar e a maioria da partilha viu-se afectado, inclusive interromperam-se por completo as exportações", sustentam. Também, Cerveceros de Espanha tem alertado nesta quinta-feira sobre "graves incidentes" registados pelo desemprego de transportes que não só têm atentado contra a liberdade de movimentos, sina que também têm gerado danos materiais.
Cerveceros de Espanha pede a liberdade de circulação
Cerveceros de Espanha tem afirmado que esta bebida pode supor até o 25 % da facturação dos bares, cifra que atinge até o 40 % no caso de pequenas empresas de restauração de menos de dez empregados.
Segundo tem explicado, as limitações à livre circulação de veículos afecta também à entrada e saída de todos os ingredientes e derivados da cerveja. A associação tem recordado que o direito à greve não pode limitar o direito ao trabalho voluntário e à livre circulação de veículos, pelo que pede ao Governo que se reforce a vigilância e segurança que garanta a liberdade de circulação e a actividade empresarial em todo o território espanhol com carácter urgente e apela à responsabilidade individual de todos os implicados.