Faz tempo que as grandes superfícies e lojas incluíram caixas de pagamento automático ou caixas rápidas. Estas, que costumam ser de pagamento único mediante cartão de crédito, têm gerado o enfado de uma cliente de Decathlon .
A mulher tem escrito uma folha de reclamações na que se lamenta do trato recebido no estabelecimento porque queria que lhe atendesse uma pessoa.
Contra as caixas de autocobro
"É vergonzoso que queiram aproveitar de seus clientes", começa a carta. "Venho de meu trabalho 8 horas trabalhando, estou sem comer, venho a comprar e a gastar meu dinheiro aqui e resulta que não há caixas e tenho que me cobrar sozinha", se queixa a mulher, dantes de confirmar que finalmente não teve que autocobrarse porque não se levou nada.
"Eu não trabalho grátis para vocês, de modo que deixo os produtos que entre todos eram mais de 200 euros e me vou, será por lojas", anuncia na folha de reclamações. Por último, tacha à companhia de "sinvergüenzas" e assegura que "tiram postos de trabalho e querem que trabalhemos para vocês grátis".
Debate em redes
A folha tem gerado um debate em redes sobre se em realidade estas caixas, a cada vez mais frequentes, tiram postos de trabalho. Um utente responde ao tuit da queixa que estas caixas "modificam os oficios a outros gestos que criam maior valor para o cliente, neste caso sobre o desporto" e acrescenta um caso gráfico: "Se seguíssemos recolhendo batatas com as mãos..".
Outro utente põe de exemplo as gasolineras, e que é a lei dos tempos. "Sempre há pessoas ajudando em caixa. Eu o faço só porque é bastante fácil, mas ainda asi sempre há alguém. As empresas são empresas não ONG… começaram as gasolineras e já muitas mais", destaca.