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Estes são os supermercados que mais têm subido seus preços em fevereiro pese à baixada do IVA
A cesta de compra-a básica se encarece 39 céntimos e estes são as correntes que mais têm incrementado os custos para o consumidor
A cesta de compra-a básica tem-se encarecido um 1,31 % entre janeiro e fevereiro, o que supõe a primeira subida de preços no que vai de ano apesar da rebaja da IVA aprovada em dezembro para alimentos básicos, massas e azeites.
Mais especificamente, a cesta de alimentos registou um preço de 30 euros o 27 de fevereiro, em frente aos 29,61 euros de finais de janeiro. Segundo uma análise da Associação de Utentes Financeiros (Asufin), o aumento de 39 céntimos na cesta de compra-a rompe a tendência à baixa continuada e implica a dissolução do efeito da baixada do IVA.
Mercadona e DIA rebajan preços
No que se refere às correntes de supermercados, Mercadona (-0,13 euros) e Dia (-1,23 euros) têm sido as que têm rebajado seus preços no final de fevereiro. Carrefour, por sua vez, tem sido a corrente que mais tem subido os preços na comparação mensal, com 2,13 euros mais. De seu lado, O Corte Inglês (0,78 euros) e Alcampo (0,39 euros) têm sido os outros dois supermercados que têm encarecido a cesta da compra básica.
Pese ao repunte observado no final de fevereiro, a análise de Asufin aponta que desde o passado 2 de janeiro, a média da cesta básica de alimentos se tem rebajado um 10,9 % em comparação com o 29 de dezembro, quando o preço da cesta se situava em 33,67 euros. Isto é, no que vai de ano a cesta se tem abaratado em 3,67 euros em media.
Asufin adverte da ineficacia das medidas
Com todo isso, a presidenta de Asufin, Patricia Suárez, tem sublinhado que a tenor dos dados as medidas "estão a demonstrar, mês a mês, seu ineficacia". "Trata-se de medidas sem graduación, que beneficiam tanto ao que mais compra como o que menos", assinala Suárez. Assim mesmo, tem indicado que vigiar as margens empresariais das grandes superfícies "é muito difícil", ao igual que determinar que a baixada do IVA está abaratando a cesta de produtos básicos.
Deixando claro Asufin que não está de acordo em topar preços, sim considera a associação que os Governos têm médios para determinar quem precisa uma ajuda directa para combater os efeitos "perniciosos" da inflação.
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