Ante os recentes acontecimentos --a guerra em Ucrânia, a greve de transportadoras e a inflação-- as correntes de supermercados viram-se obrigadas a aumentar os preços de seus produtos. No entanto, não todas as companhias os subiram na mesma medida.
Segundo a consultora Kantar, facilitados à revista Inforetail, apesar do que já avançou Juan Roig, Mercadona não é a corrente que mais tem incrementado os custos de seus artigos.
Lidl e Mercadona, na bicha do ranking
Carrefour, Eroski, Alcampo, e Dia são as empresas que mais têm encarecido a cesta da compra. Mais especificamente, têm aumentado o 5,5 % em media o preço de suas referências durante março.
Por outro lado, Lidl é a companhia que menos tem subido os custos de seus produtos: só o 3,5 %. Na mesma linha, segue-lhe Mercadona, cujos produtos agora custam um 4 % mais que em fevereiro.
Os alimentos mais demandados, agora mais caros
Os produtos de despensa são os que mais têm sofrido este aumento em comparação com o 2021. Desde o 6 de março, o azeite é um 303 % mais caro com respeito ao ano passado, seguido da massa --um 183 %--, os arrozes –um 181 %-- e o leite –um 145 %--.
Este incremento de preços afecta tanto às marcas brancas como às do fabricante, ainda que a estas últimas, um pouco mais. Em media, os produtos de grande consumo como as verduras, as hortaliças, as frutas, os cereais, os leites, os azeites ou o água, têm incrementado seus preços um 5 % com respeito ao 2021.