O Índice de Preços de Consumo (IPC) subiu um 1 % em março em relação ao mês anterior. Isto situa a taxa interanual no 1,3%, segundo os dados publicados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os preços que mais têm subido as jóias, a gasolina e os refrescos, em mudança caem os dos hotéis, voos e móbiles
Esta tendência ao alça confirma a inflação que vive nosso país desde faz quase dois anos. De facto, não se atingia uma taxa de IPC tão elevado desde abril de 2019, quando se situou no 1,5%.
Os que mais sobem e os que mais baixam
Desde março de 2020 os produtos que mais têm incrementado de preço têm sido: outros azeites (+17,7 %); a electricidade (+14,6 %); joyería e bisutería (+11,2 %); a fruta (+9 %); a gasolina (+8,9 %) e os refrescos, que se têm encarecido um 8,5% pela subida do IVA às bebidas azucaradas aplicada a princípios de ano.
E pelo contrário, o que mais se tem abaratado desde março de 2020 são os hotéis e pousadas (-21,4 %); os voos internacionais (-10,9 %); a telefonia móvel (-8,8 %); os computadores pessoais (-7,6 %), e os automóveis de segunda mão (-7,2 %).
Alimentação em tempos de pandemia
Desde o passado mês de janeiro, o IPC inclui os novos hábitos de consumo derivados da pandemia. Deste maneira e segundo o IPC, na cesta de compra-a da nova normalidade têm ganhado mais peso os alimentos e as bebidas não alcohólicas. Perdem peso, por contra, o vestido e o calçado, o transporte, o lazer e a cultura e hotéis, cafés e restaurantes, entre outros.
Um repunte que contrasta com os preços destes sectores em 2020 que experimentaram uma baixada pelo confinamiento.