O número de pessoas que espera para que se lhe realize uma prova diagnóstica na Comunidade de Madri chegou em outubro a 196.659 pacientes, ao redor de 1.500 pessoas mais que em setembro, quando o total era de 195.102 pacientes. Não obstante, pese ao engrosamiento da lista de espera, demora-a média para aceder a uma prova diagnóstica na CAM baixou no passado mês até os 56,88 dias, rebajando a média de setembro, 60,46 dias, em quase 4 dias menos.
Ainda que estes valores desenham uma radiografia geral da situação madrilena, é importante ir aos dados da cada hospital para poder apreciar as diferenças. E é que em Madri uma pessoa pode esperar desde 5 até 112 dias uma prova diagnóstica, se se têm em conta os dois extremos actuais da classificação. Desta maneira, o hospital madrileno com demora-a mais curta é o hospital de Villalba com 5,24 dias, enquanto o do Sudeste se postula como o centro com maior atraso na realização de provas, com 112,44 dias de média.
Em segunda posição situa-se o hospital Infanta Elena, com 9,53 dias, seguido pelo Rei Juan Carlos, com 10,54 dias; a Fundação Jiménez Díaz, com 11,53 dias; o Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela, com 12,13 dias; e o Hospital Universitário de Torrejón, com 13,33 dias.
Demoras inferiores à média regional
Há outros 11 hospitais cuja demora de outubro situa-se por embaixo dos 56,88 dias da média autonómica; é o caso do Santa Cristina, com 23,11 dias; o Menino Jesús, com 25 dias; e o Gregorio Marañón e o Porta de Ferro Majadahonda, com 28 dias.
O Clínico San Carlos, hospital de alta complexidade, apresenta uma média de 39,98 dias para a realização de provas, 28 dias mais que a Fundação Jiménez Diaz, o mais ágil do Grupo 3. Também se encontram por embaixo da média madrilena o hospital O Escorial, e o de Henares, com 40 dias; o de Getafe, com 42,26 dias; o do Tajo, com 48,25 dias; o de Móstoles e o Severo Ochoa, com 54 dias; e, finalmente, o 12 de Outubro, com 56,18 dias.
Não obstante, o tempo de espera para mamografías, gastroscopias ou ecografías pode disparar-se e superar os três meses de demora em hospitais como o Infanta Cristina (99,53 dias), o Infanta Sofia (100,24 dias) ou o Hospital Universitário do Sudeste.
Ecografías em menos de 10 dias
Dentre todo o conjunto de provas médicas que se levam a cabo nos hospitais públicos, uma das mais demandadas costuma ser a ecografía, já que são muitas as especialidades médicas que a utilizam para poder descartar ou diagnosticar qualquer afección. De novo, a espera da cada paciente pode variar de forma evidente segundo o centro hospitalar ao que vá.
Por isso, a tenor dos dados oficiais de outubro, um paciente tem que esperar 6,85 dias para que se lhe pratique uma ecografía no hospital de Villalba; 9,42 dias no Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela; 11 dias no Infanta Elena, no Rei Juan Carlos e na Fundação Jiménez Díaz; e 13 dias no de Torrejón.
No outro extremo da classificação hospitalaria de outubro, a ecografía acumula demoras ao redor dos três meses no caso do Hospital Universitário Infanta Sofía (86,19 dias); do Fuenlabrada (93,56 dias); ou do Infanta Cristina (101,51 dias); e, inclusive, chega a superar os quatro meses de espera, 130,66 dias, se o centro escolhido é o do Sudeste.