Mais da metade (53,8%) dos alimentos com o IVA rebajado têm subido de preço com respeito ao que tinham a princípios de ano, uma vez aplicada a norma.
As maiores subidas produziram-se no azeite de oliva, cujo preço tem chegado a se disparar mais de 150% nos lineares, mas os produtos que têm visto incrementado seu preço se contam por dezenas ou inclusive centenas, em função do supermercado.
Os supermercados que mais se encarecen
Desta forma, o maior número de subidas volta a dar-se em Hipercor , onde se têm encarecido 107 do total de 165 preços analisados (um 64,8%).
Seguem-lhe Aldi, com 35 produtos mais caros que o 30 de dezembro (uma vez aplicada a rebaja do IVA) sobre uma mostra de 55 preços (o 63,6%), e Carrefour, que tem aumentado 97 dos 156 preços analisados (o 62,1%).
Na zona média da tabela
Por sua vez, Alcampo fazer em 75 dos 128 alimentos (o 58,5%), enquanto no caso de Lidl detectaram-se 31 preços mais caros sobre um total de 63 alimentos (o 49,2%).
A corrente de supermercados basca Eroski tem encarecido 68 artigos dos 139 contemplados (o 48,9%).
Os que menos sobem de preço
Finalmente, as duas correntes onde se registou uma menor percentagem de preços com subidas são Mercadona, com 58 produtos do total de 137 recolhidos na análise (o 42,3%) e Dia, com tão só 51 subidas entre os 126 preços registados (o 40,4%).
Por conseguinte, podemos concluir que Mercadona e Dia são os supermercados que menos se têm encarecido em 2023. Enquanto Hipercor, Aldi e Carrefour têm a triste honra de liderar esta lista.