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Estes são os produtos que terão a nova etiqueta para pessoas com discapacidade visual
O Ministério de Consumo cria um etiquetado inclusivo em alfabeto Braille e outros formatos para os consumidores vulneráveis
A vida das pessoas com discapacidade visual complica-se, entre outros, no supermercado onde encontrar o que procuras nos estantes a transbordar de alimentos, e artigos de limpeza e de beleza de maneira autónoma é quase impossível. E poderia não o ser, com uma nova etiqueta inclusiva. Em isto trabalha, agora, o Ministério de Consumo, que, graças à reforma da Lei Geral para a Defesa dos Consumidores e Utentes, será possível cedo. Que produtos levarão o novo etiquetado?
A modificação da lei em questão reconhecerá, agora, às pessoas com discapacidade sua condição de "consumidores vulneráveis", já que "lhes impede exercer seus direitos em matéria de consumo em igualdade de condições que o resto".
Que produtos levarão a etiqueta inclusiva?
Os artigos do supermercado que levarão este tipo de etiqueta em sua packaging são os considerados de especial relevância para a protecção da segurança, a integridade e a qualidade de vida. Mais especificamente, os afortunados serão os produtos de consumo geral que vão empacotados. Mais especificamente, as carnes, os pescados, os ovos, o leite, o café e conserva-las. Ademais, também levarão a nova etiqueta aqueles artigos que são perigosos (ou poderiam ser de um modo ou outro), como os de higiene, os abonos, as fungicidas, as colas, os encendedores e as cerillas ou as bombonas de gás.
Por outro lado, a informação do produto nesse etiquetado inclusivo será a mínima básica, como a denominação, natureza, data de caducidad, bem como o nome e a direcção da empresa produtora, a composição e a finalidade do produto, a qualidade, a quantidade neta ou categoria, a data de produção, o sistema de informação nutricional e as instruções para seu correcto uso ou consumo.
Regulação do etiquetado em Braille e outros formatos
E é que em Espanha 4,3 milhões de pessoas têm algum tipo de discapacidade, segundo a Encuesta de Discapacidade, Autonomia Pessoal e Situações de Dependência, do Instituto Nacional de Estatística. Por isso, na segunda-feira 18 de julho de 2022 arranca o processo com a consulta pública prévia para "regular de maneira regulamentar um etiquetado em Braille, bem como em outros formatos que garantam a acessibilidade universal daqueles bens e produtos de consumo de especial relevância para a protecção da segurança, integridade e qualidade de vida, em especial das pessoas cegas e com discapacidade visual como pessoas consumidoras vulneráveis".
Assim, com o objectivo fundamental de garantir os direitos das pessoas consumidoras vulneráveis em suas relações de consumo, o Ministério pretende "abordar a regulação do etiquetado em alfabeto Braille e outros formatos".
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