A investigação segue dando seus passos e, em Espanha, já se seleccionou um hospital que porá a primeira vacina contra o cancro de pulmão, o terceiro tumor mais frequente em homens e mulheres, bem como a primeira causa de morte por esta doença. De facto, 22.000 pessoas perdem a vida anualmente, sendo o tabaquismo o principal agente causal, segundo a Sociedade Espanhola de Oncología Médica (SEOM).
A previdência pública sevillana colocou-se na cúspide mundial dos avanços para combater o cancro ao ter sido seleccionado o Hospital Virgen de Macarena para pôr a primeira vacina contra a doença. O centro já tem incluído à primeira paciente que provará o aplicativo de um tratamento com tecnologia ARN mensageiro neste tipo de tumor.
Treinar ao organismo
O ensaio, que já tem incluído alguns pacientes em Estados Unidos, onde se iniciou o estudo, se vai pôr em marcha no hospital sevillano após que este tipo de tratamento tenha demonstrado pela primeira vez sua eficácia em pacientes com melanoma, tal e como tem sido publicado recentemente na celebração de um congresso médico internacional de oncología, precisamente em Estados Unidos.
O que faria esta solução terapêutica seria, mediante o ARN mensageiro, treinar ao próprio organismo a lutar contra as células tumorales, tal e como avança Diário de Sevilla. O Hospital Virgen de Macarena tem um serviço de oncología médica que já conta com a inovadora técnica que consiste na luta contra o pulmão mediante a resposta pelo chamado ARN mensageiro.
Que é a tecnologia ARN mensageiro?
Esta tecnologia baseia-se em utilizar os antígenos que possuem dentro de sua superfície as células tumorales. Assim, se se injecta a vacina sobre o organismo de um paciente com cancro de pulmão, as próprias defesas do mesmo deveriam responder combatendo com a alteração injectada mediante o mecanismo inmunitario.
Desenha-se através dos antígenos que têm as células tumorales dentro de sua superfície. Apanham-se os mais frequentes e, sobre eles, se fabricam estas vacinas que têm a mesma tecnologia que as usadas contra o Covid, o que reduz seu toxicidad. Desta maneira, o ensaio consistirá em injectar esse ARN mensageiro dentro do organismo daqueles pacientes já diagnosticados de cancro de pulmão, isto é, não é uma terapia preventiva da doença, sina que serão suas próprias defesas as que tentem combater essa alteração introduzida.