Trazer um cão a casa é uma imensa alegria. Mas também supõe uma grande responsabilidade em longo prazo. Há que ter a certeza de pôr oferecer ao animal as melhores condições cumprindo com a lei.
Segundo os dados que maneja Cleverea, em Espanha há 9,3 milhões de cães registados. Uma cifra que tem aumentado quase um 40 % nos últimos três anos a raiz da pandemia. Com o fim de proteger seus direitos, a nova Lei de Bem-estar Animal introduz algumas mudanças que os donos das mascotas devem ter em conta de maneira imediata.
Realizar um curso
A nova Lei de Bem-estar Animal é um regulamento que tem nascido com o fim de regular em que condições se têm às mascotas e como lhas deve tratar para proteger sua integridade física e emocional, frear o abandono e o maltrato animal, e promover uma tenencia responsável.
Este novo regulamento foi aprovada o 16 de março de 2023, e publicada no BOE no dia 28 de março, e entra em vigor o 29 de setembro de 2023. A partir dessa data, os donos dos cães têm que fazer um curso para ser titular do canino. A formação, que será gratuita, terá validade indefinida e poder-se-á fazer on-line.
Identificar à mascota
Com o novo regulamento, será obrigatória a identificação com microchip a todos os cães desde seu nascimento. Todas as mascotas deverão inscrever no Registro de Animais de Companhia da Comunidade Autónoma onde vivam.
O microchip serve como reconhecimento legal de que o cão é parte de nossa família, o que ajuda a sua identificação em caso de perda ou roubo e disuade aos proprietários que pensem em abandonar a seus mascotas.
Dispor de tempo, espaço e compromisso
Neste sentido, a nova Lei de Bem-estar Animal faz referência ao tempo máximo que um cão pode estar só em casa, sem a supervisão de seu dono. O regulamento fixo que o prazo não pode ser superior a 24 horas consecutivas.
Por outro lado, à hora de eleger uma raça ou outra, também devemos sospesar o espaço que temos em casa para que se senta cómodo e se vai ter uma zona ampla para descansar e jogar.
Preparar o lar
Há que ter em conta, ademais, que a nova Lei de Protecção Animal estabelece que se proíbe ter ao cão de forma habitual em terraços, balcones, azoteas, trasteros, sótanos, pátios ou veículos.
Quando o proprietário se vá de casa, o animal deverá contar com um espaço bem acondicionado dentro da moradia para que possa jogar, se alimentar e descansar de forma segura.
Contratar um Seguro de Responsabilidade Civil obrigatório
Com a nova lei, também passa a ser obrigatória a contratação de um Seguro de Responsabilidade Civil com o que cobrir possíveis danos a terceiros. A partir de agora será obrigatório para todos os donos de cães, sem importar a raça, segundo recolhe o artigo 30.3 do novo regulamento. Aqueles que não o contratem poderiam ser multados com sanções consideradas leves. As faltas graves supõem multas cuja faixa oscila entre os 500 e os 10.000 euros.
O preço do seguro pode variar dependendo da companhia seguradora, ainda que costuma custar entre 24 e 35 euros ao ano. A maioria das pólizas proporcionam um limite de responsabilidade de até 200.000 euros ao ano, com uma franquia de 200 euros. Também existe a opção de contratar um seguro mais amplo, por uns 90 euros ao ano, que cobre danos a terceiros por um máximo de 150.000 euros e vantagens como alojamento gratuito do animal em residências caninas se hospitalizam ao dono, ou assistência veterinária com um topo de 1.000 euros em caso de acidente.