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Esta é a capital de província mais barata para viver de aluguer em Espanha
O preço médio sobe um 0,28 % no terceiro trimestre, animado pelo enfriamiento da compra
A moradia em aluguer em Espanha teve em setembro de 2023 um preço médio de 10,93 euros por metro quadrado. Esta cifra marcou um descenso mensal do 0,18 % e uma subida trimestral do 0,28 %. Na comparativa interanual cresceu um 7,16 %.
Segundo Ferran Font, director de Estudos de pisos.com, "os preços do aluguer seguem rompendo todos os recordes, animados pelo enfriamiento da compra, que retém no mercado do arrendamento a muitos compradores, que preferem esperar uma correcção nas taxas de juro e, portanto, umas hipotecas algo mais baratas".
Pouca oferta e muita demanda
O porta-voz do portal imobiliário indica que "ao não se libertar oferta em aluguer, o acesso se complica para a demanda, bem mais elevada". Font estima este desequilíbrio também sofre o impacto de "um menor poupo fruto da maior inflação, um aspecto que faz que se posponha a decisão de compra até que a capacidade económica não seja mais favorável", revela.
Ante o desequilíbrio que existe actualmente, o experiente comenta que "a Lei de Moradia unicamente pode agravar ainda mais a situação já que, o problema de base, é a falta de andares disponíveis em aluguer, e as restrições desalientan aos proprietários e põem as coisas mais difíceis ainda aos inquilinos em busca activa". O director assegura que "os requisitos para poder alugar uma moradia em Espanha são mais duros que dantes pelo que, a uma mensualidad mais alta, há que lhe somar ademais umas condições primeiramente que a determinados colectivos lhes resulta impossível cumprir como, por exemplo, aos candidatos mais jovens".
Barcelona foi a capital mais cara e Cidade Real a mais barata
O relatório trimestral de pisos.com revelou que as regiões mais caras para viver de aluguer em setembro de 2023 foram Baleares (15,45 €/m²), Madri (14,90 €/m²) e Cataluña (12,56 €/m²), enquanto as rendas mais económicas estiveram na Rioja (4,59 €/m²), Castilla e León (4,83 €/m²) e Astúrias (5,01 €/m². No terceiro trimestre do ano, o incremento mais llamativo teve lugar em Múrcia (6,44%). O maior ajuste produziu-se em Baleares (-5,33%). Com respeito ao ano passado, Baleares (19,58%) foi a que mais subiu e A Rioja (-20,73%) a que mais se rebajó.
Quanto a capitais de província, Barcelona foi a mais cara para os inquilinos com um preço por metro quadrado de 23,26 euros. Seguiram-lhe Madri (19,46 euros/m²) e Donostia-San Sebastián (18,528 euros/m²). Pelo contrário, Cidade Real foi a mais barata com 6,45 euros por metro quadrado. Outras capitais de província económicas foram Ourense (6,58 euros/m²) e Palencia (6,65 €/m²). Santa Cruz de Tenerife (7,94 %) protagonizou as subidas trimestrais, enquanto Lugo (-7,47%) foi a capital que mais se devaluó neste período. Em frente a setembro de 2022, Barcelona (23,30%) liderou os incrementos. O recorte mais llamativo arrojou-o Palencia (-0,71%).
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