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EEUU adverte: os relógios inteligentes não medem correctamente o nível de glucosa em sangue
A Administração de Alimentos e Medicamentos de Estados Unidos emite uma alerta sobre estes dispositivos que podem pôr em risco a saúde dos diabéticos
A Administração de Alimentos e Medicamentos de Estados Unidos (FDA, por suas siglas em inglês) tem emitido uma alerta sobre o uso de relógios inteligentes que prometem medir o nível de glucosa em sangue sem necessidade de pinchazos. Segundo a FDA, estes dispositivos não são fiáveis nem precisos, e podem pôr em risco a saúde das pessoas com diabetes.
Ademais, a cada vez são mais as queixas dos consumidores que têm comprado relógios inteligentes que supostamente medem o nível de glucosa em sangue mediante sensores ópticos ou eléctricos. Estes dispositivos vendem-se em plataformas de comércio electrónico como Amazon, AliExpress e Temu, e anunciam-se como uma alternativa cómoda e não invasiva aos métodos tradicionais de medida de glucosa.
Nem avaliados nem aprovados
No entanto, a FDA adverte que estes relógios inteligentes não têm sido avaliados nem aprovados pela agência, e que não há evidência científica que respalde sua eficácia.
De facto, os experientes assinalam que estes dispositivos podem dar resultados falsos, tanto altos como baixos, que podem levar aos utentes a tomar decisões erróneas sobre seu tratamento, dieta ou actividade física.
"É crucial ter em conta suas limitações"
"Ainda que a precisão dos smartwatches na medida da glucosa em sangue segue sendo objeto de investigação e desenvolvimento, não se pode negar seu potencial", reconhece o desenhador site de WordPress e consultor SEO José Peña. De facto, cabe recordar que a princípios deste ano se conheceu que Apple teria conseguido desenvolver um suposto sensor para a monitorização não invasivo da glucosa em sangue, mas ainda não está nem sequer em planos incorporar este sensor no Apple Watch ao tratar de um desenvolvimento temporão.
"É crucial ter em conta suas limitações. Os smartwatches não substituem aos medidores tradicionais de glucosa em sangue e não se deve confiar unicamente neles para tomar decisões médicas. Podem servir como ferramentas úteis para a concienciación geral e proporcionar indicações dos níveis de glucosa, mas ainda é necessário o confirmar com medidores tradicionais", adverte Peña.
Não é (ainda) uma realidade
Actualmente, para controlar o açúcar, estão os glucómetros clássicos que medem a glucemia capilar numa gota de sangue obtido por punción de um dedo e os dispositivos de monitorização contínua de glucosa que determinam a glucemia intersticial utilizando uma cánula localizada na dermis. Mas, não é uma realidade (ainda) poder medir a glucosa sem ter contacto com o sangue do paciente.
"A precisão destes dispositivos para medir os níveis de glucosa ainda não está à altura dos métodos tradicionais", assinala o desenhador. "Mas, à medida que a tecnologia continua evoluindo, os smartwatches têm um grande potencial para revolucionar a monitorização da glucosa em sangue e melhorar a vida das pessoas com diabetes. É possível que cedo se brindem medidas precisas e confiáveis da glucosa, melhorando o manejo da diabetes e o bem-estar geral", conclui.
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