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A crise do melón e a sandía: disparam-se os preços pelo calor e o afundamento da oferta
Espera-se que a situação se normalice na próxima semana, quando os custos e a demanda se reajusten
Em Castilla-A Mancha, o preço do melón e a sandía já se disparou. Assim o constatou a Mesa dos Preços de Melón e Sandía do Armazém Agropecuário Hortofrutícola de Castilla-A Mancha, que tem celebrado a primeira sessão da campanha. As razões do encarecimiento são a "alta demanda" pelas altas temperaturas, unido à "praticamente nula oferta" de outras zonas cuja campanha precede à da região.
Numa nota de imprensa, o presidente do armazém, Antonio Atienza, tem explicado que em Castilla-A Mancha "há pouco produto ainda, se tem que generalizar a campanha" e prevê que ocorra na próxima semana, para quando espera que os preços "se vão reajustando à medida que tenha maior oferta".
Semanas de desabastecimiento
Desta maneira, espera-se que os mercados estejam abastecidos nos próximos dias "em quantidade e qualidade", depois de semanas de desabastecimiento destes produtos. "O interessante para todos é que o produtor receba um bom preço, mas que o produto chegue também ao consumidor com um preço coerente e justo, que incentive seu compra", têm assinalado Atienza.
Assim mesmo, tem lançado uma mensagem tranquilidade aos produtores para "que cortem o produto no momento adequado e não tenham pressa no recolher para não mermar a qualidade que caracteriza" aos melones e sandías de Castilla-A Mancha.
Produtos de outros países
Por outra parte, tem denunciado que o sector tem constancia de que estão a entrar alguns produtos de países terceiros para os que os controles fitossanitários "parece que se relaxaram um pouco", pelo que tem solicitado que Europa exija o mesmo rigor e controle que aos produtos espanhóis.
Com este palco, a campanha de melón tem começado com uma cotação de 1-1,05 euros/quilo para o de categoria extra, 0,85-0,90 para o de primeira categoria e 0,60-0,65 para o de segunda. Com respeito à sandía, tanto a branca como a negra sem pepitas de primeira categoria têm cotado a 63-68 céntimos/quilo.
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