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Detectam uma ciberestafa por SMS na que suplantan à DGT com a desculpa de uma multa impagada

As autoridades têm alertado da recente fraude que estão a levar a cabo os ciberdelincuentes mediante ataques 'smishing'

Ana Siles

Um cibercriminoso comete a burla Geek Squad / FREEPIK

Os ciberdelincuentes não perdem o tempo. Sempre encontra uma fisura digital pela que colarse e começar a pôr iscas. O último ataque que tem sido notificado pela Policia civil.

Trata-se de um acto smishing. Mediante um SMS, os hackers tratam de suplantar a identidade da Direcção Geral de Tráfico (DGT) para redirigir às possíveis vítimas a um site fraudulento.

Uma multa pendente de pagamento

Segundo informam desde a Policia civil, os ciberdelincuentes aproveitam a desculpa de "multa impagada" para atrair às vítimas. A mensagem recebem-no por SMS e nele se solicita aos utentes que abonen o custo pendente de pagamento ciclando num enlace.

"Ao clicar na URL proporcionada, o utente é redirigido a um lugar site onde se lhe sustraen seus dados pessoais e bancários", informam desde o Instituto Nacional de Ciberseguridad (Incibe).

Que fazer se és vítima de uma fraude

Desde Incibe informam aos internautas de quais são os passos a seguir se alguém resulta ser vítima desta fraude. Se a pessoa tem recebido a mensagem mas não tem entrado em nenhum site, o melhor é bloquear ao remitente e eliminar a mensagem da bandeja primeiramente.

Uma mulher recebe um SMS malicioso / FREEPIK

Agora bem, se a pessoa tem entrado no enlace e tem facilitado seus dados pessoais e bancários,Incibe recomenda:

  • Ter capturas de ecrã e conservar todas as provas.
  • Se o internauta tem proporcionado informação bancária, deve notificá-lo imediatamente a sua entidade.
  • Denunciar ante as Forças e Corpos de Segurança do Estado.
  • Realizar um rastreamento durante os meses seguintes para confirmar que a informação pessoal não tem sido exposta.
  • Comunicar o sucedido à Linha de Ajuda em Ciberseguridad de INCIBE para reportar a fraude.

Que é o 'smishing'?

O smishing é uma técnica baseada no envio de um SMS por parte de um ciberdelincuente a um utente. Assim o explicam desde Incibe. Normalmente, essas mensagens fraudulentas, o hacker faz-se passar por uma entidade legítima. "Rede social, banco, instituição pública, etc", detalha Incibe.

Uma mulher recebe um telefonema de WhatsApp de uma possível fraude / FREEPIK - @gpointstudio

O objectivo não é outro que roubar a informação privada ou realizar um cargo económico. "Geralmente a mensagem convida a chamar a um número de tarificación especial ou aceder a um enlace de um site falso baixo um pretexto", conclui a entidade.