As mudanças nos hábitos de consumo dos espanhóis pelo coronavirus têm impactado com força no sector da beleza. Segundo um relatório publicado pela consultora Katar, nas cestas de compra-a dos espanhóis predominam os produtos de higiene e cuidados. No entanto, reduz-se a despesa nos produtos de beleza .
A sua vez, o estudo reflete que nesta nova normalidade o cliente nacional tem comprado mais produtos de beleza e higiene nos supermercados que nas lojas especializadas. No Top 5 figuram empresas como Mercadona, Carrefour, Lidl, Dia e Alcampo.
Tickets e despesas mais baixas
O sector beauty tem reduzido a frequência de compra um 1 % e a despesa média por habitante no 2020 situa-se nos 138,6 euros. O novo perfil de consumidor evita as despesas não essenciais. Segundo o relatório, um 62 % pensa mais nesse tipo de desembolso, seguido de 35 % que já não compra. Só um 12 % adquire este tipo de serviços ainda que não os precise. Esta tendência tem produzido que nas cestas básicas os produtos de higiene tenham aumentado um 6,3 %, a diferença dos produtos de beleza que têm diminuído um 10 %.
Ademais, ao igual que o resto de sectores, a compra em linha tem crescido em 54%. Ao todo, este 2020, oito milhões de pessoas têm utilizado o canal on-line. Este fenómeno posiciona a despesa média em internet em 20,7 euros por ticket e de 61,5 euros por ano.
Supermercados versus correntes de perfumaria
Outro dado importante que propõe o estudo é a perdida de clientes das correntes de perfumaria em favor os supermercados. Durante as fases de confinamiento, desescalada e 'nova normalidade', as correntes passaram a um segundo plano, sendo os colmados o principal lugar de compra.
Ao todo, tanto de perfumaria como de higiene, 31,6 milhões de pessoas adquiriram estes produtos em canais dinâmicos (hiper + super + discount), em frente aos 15,2 milhões que o fizeram em correntes de perfumaria, um 4 % menos com respeito ao ano anterior.