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Os consumidores estoiram contra Correios pelas cobranças inesperadas e a subida de preços
Uma pequena editorial e vários utentes têm aproveitado as redes sociais para contar os problemas que têm tido com a companhia pública a convertendo em 'trending topic'
Os consumidores têm estoirado contra Correios com múltiplas queixas do serviço recebido por parte da companhia pública de transportadora. A Editorial Cerbero, especializada em ciência ficção, fantasía e terror, tem desencadeado uma série de comentários em Twitter críticos com Correios.
A companhia tem detalhado as penúrias que tem sofrido pelo "péssimo serviço de entrega" desta empresa pública e milhares de utentes se aderiram às queixas da editorial e Correios se converteu em trending topic em Espanha. E não para bem.
Os pacotes perdem-se
Para Israel Alonso, o editor de Cerbero, os problemas de Correios começaram com a pandemia. Não obstante, após o confinamiento, o serviço seguia apresentando algumas carências. "Tinha muitos atrasos e perdas. Subimos as despesas a 3 euros, porque a cada vez tínhamos mais devoluções de pedidos. Ademais, mudamos o prazo de entrega no site de 2 a 5 dias laborables, a de 4 a 10, para curar-nos em saúde", explica Alonso.
Este afectado considera que as perdas de pacotes foram a gota que colmou o copo. "Perdem-se muitos, demasiados e se o pacote desaparece és tu quem se tem que fazer cargo de enviar outra instância ao consumidor afectado", assinala. Daí que este pequeno editor sustente que "trabalhar com Correios é inasumible ou, ao menos, numa empresa pequena. Porque tanto pedido extraviado não sai rentável".
Pagar a etiqueta
Outro ponto que comem os consumidores e clientes tem que ver com a etiqueta que levam os pacotes. "Dantes plotava-a o servidor público e colava-ta ele, agora a tens que levar tu desde casa", explica Alonso. "Não lhes basta com nos fazer perder centos de euros em pacotes perdidos e reenviados por nossa conta, que também nos toca pôr dinheiro para plotar pegatinas", acrescenta,
Os problemas comentados em redes não têm estado focados no pessoal da companhia. De facto, Alonso exculpa a carteiros e carteiras da crise em Correios. "Não lhe dão importância ao serviço ordinário, por isso está como está a companhia", enfatiza Alonso. Não obstante, segundo tem explicado o editor a Consumidor Global, "esta mesma tarde chamou-me Correios a meu número pessoal. A golpe de trending topic ao final fazem-te caso, ainda que duvido que o serviço mude porque o problema vai para além".
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