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O controlo de saúde: as revisões necessárias para ter uma saúde de ferro
Os especialistas lembram que a medicina preventiva é sempre a melhor cura para qualquer doença
53 % dos espanhóis considera que sua saúde piorou durante a pandemia, o que representa um aumento de 16 pontos face a 2020, segundo uma pesquisa realizada em 2021 pela Universidade Autónoma de Barcelona e o Instituto Sindical de Trabalho Ambiente e Saúde (Istas-CCOO). Esta preocupação veio confirmar que as revisões médicas preventivas, também conhecidos de forma coloquial como ITV sanitária, são mais necessários que nunca para ter uma saúde de ferro.
A medicina preventiva "é a melhor cura que possa ter qualquer doença. Desde a hipertensão até um tumor", lembra o Director do Área de Saúde de Quirónprevención , o doutor Juan Pedro Portell. Mas, com que frequência se devem efectuar estas revisões médicas? Como influência a idade a periodicidade dos mesmos? Que outras testes convém fazer? Nestes tempos, temos que ser mais proativos do que nunca?
Revisões médicas para ter uma saúde de ferro
A Revisão Médica Preventivo 360 de Quirónsalud permite conhecer o estado de saúde do paciente para detetar, o quanto antes, o aparecimento de qualquer das patologias predominantes: metabólicas como a diabetes, cardiovasculares como a hipertensão, problemas renais, etc. A história clínica do paciente, a recolha de dados relevantes (hábitos, vacinações, alergias…) e o conjunto de exames que se realizam durante a revisão "têm por objectivo detetar qualquer tipo de patologia que represente um risco para a saúde das pessoas", aponta Portell.
Detectar uma doença num estádio incipiente "aumenta as possibilidades de realizar um tratamento e, portanto, de curar-se. Além disso, evita que os problemas de saúde se tornem crônicos", diz o médico. Para estas revisões, Quirónsalud marca uma consulta em 24-48 horas, e os resultados, com conclusões e recomendações detalhadas, estão prontos num máximo de 5-7 dias.
Com que frequência tem de ser realizada uma MOT de saúde?
Ainda que não exista uma idade mínima para realizar a primeira revisão porque a saúde há que a vigiar sempre, Portell aconselha que a partir de 20-25 anos os pacientes realizem uma analítica a cada dois ou três anos. Além disso, segundo recalça o especialista, nestas idades é importantíssima é muito importante influenciar os hábitos de vida para evitar o tabaquismo, o álcool e uma alimentação pouco saudável.
Dos 40 em adiante recomenda-se fazer-se uma revisão anual e, nas idades mais avançadas, há que complementar este tipo de exames com revisões específicas de diferente índole que também variam em função do género.
Outras revisões necessárias
As mamografías em mulheres a partir de 40 anos são necessárias com uma periodicidade anual para descartar o aparecimento de tumores, ainda que os reconhecimentos ginecológicos comecem aos 25 com a realização de citologías para descartar a possibilidade de sofrer de cancro de colo do útero, entre outras doenças. A frequência das mamografías deve ser bianual entre os 54 e os 75 anos, momento no qual se valoriza o estado da pessoa e se pode diminuir a periodicidade.
Do mesmo modo, os homens devem submeter-se a exames prostáticos dos 50 anos em adiante. Tanto elas como eles devem fazer revisões para detetar o possível aparecimento de cancros colorretais a partir do meio século de vida. Finalmente, as mulheres na pós-menopausa devem descartar a presença de osteoporose e a perda de massa óssea mediante um simples exame. Também devem rever a capacidade auditiva e a visão com certa frequência.
Revisão médica poscovid-19
Hoje "10% dos pacientes de Covid apresentam sintomatología variada (fadiga, palpitações, nevoeiro neurológico, dores…) 12 semanas após superar a doença e sofrem de Covid persistente", alerta o doutor Portell, que aconselha a revisão médica poscovid-19 a todas as pessoas que apanharam o vírus e queiram saber se a sua saúde se resentiu.
Em especial, esta revisão também se recomenda "aos pacientes que tenham superado a doença, mas tenham fatores de risco cardiovascular, pulmonar ou hematológico", diz o médico de Quirónsalud.
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