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Consumo sanciona a estas 16 aerolíneas por não ter telefone gratuito de atenção ao cliente
Isto supõe um incumprimento das obrigações legais e o nome das companhias dar-se-á a conhecer uma vez se resolvam os expedientes sancionadores
O Ministério de Consumo tem incoado os primeiros expedientes a várias aerolíneas por nou dispor de um telefone de atenção ao cliente gratuito ou, ainda que exista, ter um acesso difícil. Isto supõe um incumprimento das obrigações legais, no entanto, o nome das aerolíneas sancionadas dar-se-á a conhecer uma vez se resolvam os expedientes sancionadores.
Mais especificamente, o regulamento indica que este telefone tem que ser acessível a todos os consumidores e que tem que ter carácter gratuito, pelo que os números geográficos ou de tarificación especial não são válidos. Os telefones gratuitos são aqueles que começam pelos prefixos 800 ou 900, denominados 'serviços de cobrança revertida automáticos'.
Sanções de até 100.000 euros
O transporte aéreo entra dentro da categoria de serviço básico de interesse geral, pelo que as empresas deste sector estão obrigadas a dispor de um telefone gratuito, segundo a norma instaurada durante a actual legislatura e recolhida na Lei Geral de para a Defesa de Consumidores e Utentes.
As sanções previstas para estas infracções podem atingir entre os 150 e 10.000 euros se são consideradas leves e entre 10.001 e 100.000 se são consideradas graves. Ademais, se o benefício ilícito obtido pelas práticas infractoras superasse essas quantidades, as sanções poderiam atingir entre duas e quatro vezes o benefício ilícito obtido para as infracções leves e entre quatro e seis vezes o benefício ilícito obtido para as graves.
Sobrecoste na bagagem de mão
Consumo também anunciou na semana passada a abertura de expediente várias aerolíneas 'low cost' pela cobrança de sobrecostes na bagagem de mão transportado em cabine, das quais, quatro das companhias são Ryanair, Vueling, Easyjet e Volotea.
Assim, através desta prática de "desgajar serviços" tradicionalmente incluídos no preço do bilhete e cobrar ao passageiro um suplemento por eles, o Ministério tem advertido que "estas companhias oferecem em sua publicidade preços muito competitivos". "Isto lhes permite ter um posicionamento SEO privilegiado nos motores de busca e nos comparadores com respeito a competidores que sim incluem estes serviços no preço do bilhete que se anuncia no comparador", acrescentam.
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