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COAG acusa a Ahorramas e A Despensa de enganar com a origem das frutas no etiquetado

Esta estratégia, que resta confiabilidade, pressiona à baixa seus preços em origem no início da campanha de produção

Juan Manuel Del Olmo

sandáis super

A Coordenadora de Organizações de Agricultores e Ganadeiros (COAG) tem detectado "graves incumprimento no etiquetado de frutas nos lineares" dos supermercados, mais especificamente, melones e sandías importados de Brasil ou Senegal nos que não se precisa a origem ou onde este varia se o produto aparece em metades ou quartos. Entre os supermercados onde COAG tem detectado esta fraude figuram Ahorramas e A Depensa

Assim, algumas empresas vulnerariam a norma de etiquetado vigente ao não refletir a origem correcta do produto à venda. Num comunicado, COAG tem assinalado que isto afecta à traçabilidade do alimento "possibilitando o engano a quem consome, que não tem elementos fiáveis para tomar suas decisões de compra".

Falta de confiabilidade

Crê COAG que estes factos, que ademais não são anecdóticos, são "novos exemplos de falta de confiabilidade e preocupação pelos clientes", e questionam a suposta priorización da produção nacional de muitas destas companhias.

Umas sandías cuja origem não fica claro / COAG

Por isso, a entidade "exige à distribuição comercial que cumpra com o regulamento actual de etiquetado na venda de frutas e hortaliças ao consumidor e não jogue com a origem dos produtos". Não só afecta aos consumidores, sina aos produtores nacionais.

Mais inspecções

COAG também pede às autoridades competentes das comunidades autónomas e prefeituras realizar inspecções exhaustivas, imediatas e específicas sobre esta situação, bem como que se imponham as sanções correspondentes.

A fraude que denuncia COAG / COAG

Tal e como afirmam, esta estratégia pressiona à baixa seus preços em origem no início de nossa campanha de produção "com a entrada em massa de importações e provocando especulação".