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Os ciberdelincuentes aproveitam o 'repto invisível' de TikTok para colar um software malicioso
A campanha de 'malware' aponta ao morbo dos utentes, a quem procura enganar com a promessa de que retirará o filtro para poder ver aos protagonistas dos vídeos sem roupa
Um novo repto em TikTok converteu-se na desculpa para que os cibercriminales distribuam uma campanha de 'malware' animando aos utentes desta popular rede social a instalar o programa e pôr em risco seus dispositivos.
Um dos desafios virales mais recentes da plataforma TikTok é o chamado 'Repto invisível', no que os utentes se gravam nus enquanto dançam e aplicam um filtro que faz desaparecer seu corpo, que se mostra como um borrón branco.
Aponta ao morbo
A campanha de 'malware' aponta directamente ao morbo dos utentes, a quem procura enganar para que instalem um 'software' malicioso com a promessa de que retirará o filtro 'Corpo invisível', para poder ver aos protagonistas dos vídeos sem roupa.
Este software promovem-no dois utentes de TikTok, quem oferecem um enlace directo a um servidor de Discord desde onde poder o descarregar, como informam desde a empresa de ciberseguridad Checkmarx, em seu blog oficial.
A tendência acelerar-se-á em 2023
O servidor acolhe diferentes vídeos que supostamente mostram os resultados do 'software' e envia uma mensagem privada automático que dirige a GitHub, onde está alojado o 'software'. Ainda que a página do repositório conta com valorações e classificações positivas, os arquivos de descarga incluin um pacote escrito em Python malicioso.
Desde Checkmarx apontam que as equipas de Python têm retirado em várias ocasiões os pacotes maliciosos, mas o criador segue criando novos baixo diferentes identidades. Também assinalam que é "preocupante" a quantidade de pessoas que têm tentado unir ao servidor de Discord e instalar o 'software', mais de 30.000 a data de 28 de novembro. "Estes ataques demonstram novamente que os ciberatacantes têm começado a centrar sua atenção no ecossistema de pacotes de código aberto. Achamos que esta tendência só acelerar-se-á em 2023", concluem.
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