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A bombona de butano atinge seu preço mais baixo no último ano

Enquanto a electricidade e o gás natural mantêm-se a preços elevados, os gases licuados do petróleo embalados (GLP) em embalagens situam-se em mínimos anuais

Isabel Martínez

butano

Boas notícias: não tudo sobe. O preço máximo de venda ao público da bombona de butano baixa um 4,94% a partir desta terça-feira, 19 de setembro, até os 14,43 euros, situando-se assim no preço mais baixo registado no último ano, segundo uma resolução publicada ontem no Boletim Oficial do Estado (BOE).

Este preço para a bombona de butano a partir desta terça-feira será um mais 26% baixo que o preço máximo registado por última vez faz 12 meses.

Os motivos da baixada de preço

Esta redução responde a que o superávit gerado nos últimos meses permite amortecer o aumento da cotação das matérias primas (+35,7%) e as leves revalorizações do euro em frente ao dólar (+1,2%) e no custo dos fletes (+0,7%) registado durante este bimestre, segundo indicaram fontes do Ministério para a Transição Ecológica e o Repto Demográfico.

Uma mulher recebe duas bombonas de butano / EP

O preço máximo de venda dos gases licuados do petróleo embalados (GLP) em embalagens dentre 8 e 20 kilogramos -a tradicional bombona de butano- não se encontra liberado. Seu valor revisa-se bimestralmente na terceira terça-feira do mês, por resolução da Direcção Geral de Política Energética e Minas.

Que é o butano e quanto se consome

O gás licuado de petróleo embalado é uma mistura de hidrocarburos, principalmente composta de butano, que serve como alternativa ao gás natural para seu consumo energético em embalagens a pressão, especialmente em populações ou núcleos urbanos sem conexão à rede de gás natural.

Bombonas de butano / EP

Na actualidade, anualmente consomem-se 64,5 milhões de embalagens de GLP de diferentes capacidades. Trata-se de um combustível em retrocesso, já que desde 2010 até 2021 o consumo total de GLP embalado tem descido mais de 25%.