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Assim valoriza a restauração na Semana Santa 2022: bares cheios, mas com menos caixa
A patronal Hotelaria de Espanha têm recalcado que neste período feriado não tem atingido as cifras do 2019, os restaurantes têm tido um 25 % menos de rendimentos
Os bares e restaurantes espanhóis têm recuperado nesta Semana Santa seu fluxo de clientes pospandemia, mas ainda não tem os níveis de facturação típicos destas datas.
Fontes da patronal Hotelaria de Espanha têm recalcado que a caixa de bares e restaurantes neste período feriado se ficou entre um 20 e um 25 % por embaixo da conseguida na Semana Santa de 2019, dantes do aparecimento do coronavirus. Nesta ocasião, chegam boas notícias de ocupação de mesas em todos os destinos, tanto nos clássicos vinculados ao turismo, como em regiões de interior como A Rioja ou Castilla e León, têm confirmado desde a patronal.
Uma semana santa 'floja'
Quanto à evolução da semana, bares e restaurantes tiveram um arranque "algo flojo", conquanto nos dias feriados se atingiu o 100 % de ocupação em hotéis e cheio em restauração em muitos negócios, tem apontado Hotelaria de Espanha.
Segundo estas mesmas fontes, ainda que em algumas zonas inclusive têm-se rebasado os níveis de afluencia de clientes , os "custos disparados" têm reduzido a margem de benefícios das empresas de hotelaria.
A inflação na hotelaria
Assim mesmo, este sector está a ver-se afectado pelos incrementos dos custos das matérias primas e, em especial da energia, derivados da situação económica e agravados pelo conflito da invasão russa de Ucrânia .Segundo os últimos dados do Índice de Preços ao Consumo (IPC) publicados na passada quarta-feira, enquanto a inflação se encareció um 9,8 % no mês de março, os preços nos bares e restaurantes subiram bastante menos, um 3,6 % mais especificamente.Esta mesma estatística regista um incremento de preços dos insumos da restauração muito por em cima; assim, os alimentos e bebidas se encarecieron em março um 6,9 %, o azeite de oliva um 32,9 %, outros azeites um 46 % e a electricidade um 107,8 %.
Outra das preocupações do sector, especialmente face à a temporada alta que tem tido seu abono com a Semana Santa, é a escassez de profissionais para cobrir o bico de demanda, especialmente em cozinha e sala.
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