Um turista alugou um andar compartilhado em Arrecife, Lanzarote, por 25 euros a noite. Até aqui o início da história é, aparentemente, quotidiano e normal O nodo do relato começa quando o cliente chega ao lugar para se encontrar com um local comercial com várias lojas de campanha e banhos compartilhados.
O turista, que reservou a habitação numa popular plataforma, tem denunciado ao meio Bioesfera a situação e explica que "na reserva aparece uma direcção, que depois resulta ser outra diferente para despistar".
Um cartaz surrealista
No mesmo meio, a afectado conta como na entrada se topou com dois cartazes, um em inglês e outro em castelhano com o seguinte texto: "Importante! Não se deve dar explicações aos vizinhos e pessoas de fora sobre este coworking. Os vizinhos não querem turistas. Não permita que entrem ao local. Não são amigos".
O meio Diário de Avisos. O jornal de Tenerife informa que a Polícia Local levou a cabo uma inspecção do lugar, uma antiga loja de muebles, nesta terça-feira.
Sem licença
O citado meio explica que os responsáveis pelo andar não apartaram aos agentes a documentação requerida a qualquer "estabelecimento alojativo", pelo que a Prefeitura fará chegar as actas policiais à Consejería de Turismo do Governo de Canárias para que se leve a cabo uma inspecção e se possa actuar "em consequência".
O prefeito de Arrecife, Yonathán de León, tem indicado, numas declarações que recolhe Canariasahora, que parece "evidente" que "se está a desenvolver uma actividade económica num lugar que não conta com a correspondente licença". "Não vamos permitir este tipo de turismo em nossa cidade", tem explicado o regidor de Arrecife.