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Assim são os novos 'andares' de aluguer de escândalo: lojas de campanha num armazém

Um turista alugou através de uma conhecida plataforma um andar compartilhado em Arrecife, Lanzarote, mas ao chegar ao local não saiu de seu assombro

Ana Carrasco González

Imagen del espacio que se encontró un turista en Arrecife BIOESFERA

Um turista alugou um andar compartilhado em Arrecife, Lanzarote, por 25 euros a noite. Até aqui o início da história é, aparentemente, quotidiano e normal O nodo do relato começa quando o cliente chega ao lugar para se encontrar com um local comercial com várias lojas de campanha e banhos compartilhados.

O turista, que reservou a habitação numa popular plataforma, tem denunciado ao meio Bioesfera a situação e explica que "na reserva aparece uma direcção, que depois resulta ser outra diferente para despistar".

Um cartaz surrealista

No mesmo meio, a afectado conta como na entrada se topou com dois cartazes, um em inglês e outro em castelhano com o seguinte texto: "Importante! Não se deve dar explicações aos vizinhos e pessoas de fora sobre este coworking. Os vizinhos não querem turistas. Não permita que entrem ao local. Não são amigos".

O meio Diário de Avisos. O jornal de Tenerife informa que a Polícia Local levou a cabo uma inspecção do lugar, uma antiga loja de muebles, nesta terça-feira.

Sem licença

O citado meio explica que os responsáveis pelo andar não apartaram aos agentes a documentação requerida a qualquer "estabelecimento alojativo", pelo que a Prefeitura fará chegar as actas policiais à Consejería de Turismo do Governo de Canárias para que se leve a cabo uma inspecção e se possa actuar "em consequência".

O prefeito de Arrecife, Yonathán de León, tem indicado, numas declarações que recolhe Canariasahora, que parece "evidente" que "se está a desenvolver uma actividade económica num lugar que não conta com a correspondente licença". "Não vamos permitir este tipo de turismo em nossa cidade", tem explicado o regidor de Arrecife.