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Assim pode afectar a crise do Mar Vermelho aos consumidores espanhóis
O presidente de ATA e vice-presidente de CEOE, Lorenzo Amor, expressa sua preocupação pelo impacto que possa ter sobre a inflação as tensões
O presidente de ATA e vice-presidente de CEOE, Lorenzo Amor, tem expressado sua preocupação pelo impacto que possa ter sobre a inflação as tensões no Mar Vermelho, o que está a obrigar a que as navieras que atravessam esta rota comercial procurem trajectos alternativos, incrementando assim o custo dos fletes.
Amor, em declarações ao Canal 24 Horas, tem advertido de que já há empresas que estão a ter problemas nos fornecimentos de produtos que têm que atravessar o Mar Vermelho para sua recepção em Espanha.
A rota mercantil do Mar Vermelho
"É verdade que temos contido a inflação, mas há preocupação ante o que possa ocorrer", tem reconhecido Amor, que tem recordado que a inflação em Espanha começou a subir, não com a guerra de Ucrânia, sina quando começaram a faltar componentes e fornecimentos às empresas espanholas e subiram os preços para seu transporte.
A rota mercantil do Mar Vermelho acolhe cerca do 15% do comércio marítimo mundial e aproximadamente um 30% do volume global de portacontenedores, segundo tem informado Aecoc num comunicado.
Assim afecta a crise
A situação de tensão que se está a viver na zona está a obrigar às principais navieras do mundo a explorar rotas marítimas alternativas para evitar o conflito, sendo a mais comum a do sul de África, aumentando em para perto de 10 dias a duração da travesía, o que incrementa a sua vez o consumo de combustível e os tempos de navegação.
Este palco está a provocar que o preço dos contêiners para esta rota se possam triplicar, passando de 1.000 euros por contêiner aos 3.000 euros.
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