Loading...

As eléctricas põem data a uma baixada do preço da luz depois de um topo ao gás pouco eficaz

Aelec tem assinalado que a disponibilidade das energias renováveis afectará ao custo da electricidade, que deveria baixar nesta semana

Consumidor Global

factya de la luz

A montanha russa com a factura da luz continua, apesar do topo ao preço do gás. Este mecanismo, que segundo o Governo ia a rebajar a factura da luz em torno de um 20 %, entrou em vigor o 15 de junho, mas por enquanto não tem implicado recortes notáveis do preço da electricidade, tal e como tem reconhecido, Pedro González, director de Regulação da Associação de Empresas de Energia Eléctrica (Aelec). A seu julgamento, isto se explica pela onda de calor que tem afectado a Espanha nos últimos dias.

Segundo González, a chave do aprecio final está no pagamento da compensação pela redução. Assim, durante os dias 15, 16, 17 e 18 de junho, a poupança para os consumidores foi, em media, de um 11,25 %, bem longe do 30 % que antecipou o Governo num primeiro momento. "A situação da semana inicial tem sido realmente atípica, o que tem reduzido o impacto da compensação", tem assinalado González.

A disponibilidade das renováveis afectará ao preço da luz

No futuro, segundo Aelec, o preço dependerá da disponibilidade das energias renováveis, como a solar e a eólica, que são os que marcam a entrada ou não do gás. "As poupanças que temos visto, são, por enquanto, menores do que caberia esperar", tem admitido González.

Várias bombillas emitem luz numa cafeteria / UNSPLASH

Outra variável interessante, a julgamento da entidade, será dilucidar se terá um trasvase de consumidores do mercado livre ao mercado regulado, ao inverso do éxodo que se produziu nos últimos meses, enquanto os que estejam no mercado livre não poderão se beneficiar das bonificaciones. "Irá caso a caso, e custa-nos muito antecipar que vai suceder porque dependerá do consumidor", tem expressado González.

Aelec acha que terá mais poupança a partir desta semana

Com tudo, Aelec tem evitado realizar um prognóstico. "Entendemos que os números que tem feito o Ministério os fez em torno de um ano médio. Veremos como evolui, mas deveríamos começar a ver um verdadeiro incremento da poupança nesta segunda semana", tem afirmado González.

Assim mesmo, tem assinalado que será difícil para as empresas configurar contratos em longo prazo, enquanto a complexidade da medida (a partir de seu sétimo mês em vigor, o desconto no gás descerá) obrigará a incorporar custos adicionais. "Será o consumidor o que terá que decidir que tipo de contrato quer", tem limpado.