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Apple soma-se à 'guerra comercial' contra Rússia: as empresas que têm deixado de vender no país
Várias assinaturas importantes têm decidido deixar de comercializar certos serviços depois do ataque a Ucrânia
O gigante tecnológico Apple tem anunciado que suspende temporariamente a venda de seus produtos em Rússia devido à invasão de Ucrânia. A empresa também tem limitado o acesso ao sistema de pagamento Apple Pay e tem deixado de oferecer certa informação nos mapas de Ucrânia de seu aplicativo Apple Maps com o fim de proteger a segurança dos cidadãos ucranianos.
Ademais, a App Store de Apple já não permitirá que se descarreguem fosse de Rússia os aplicativos da corrente russa RT e a agência Sputnik. Na mesma linha, Apple explicou que na semana passada deixou de exportar alguns os produtos ao mercado russo, como iPhone ou iPad. "Estamos muito preocupados pela invasão russa de Ucrânia e estamos junto àquelas pessoas que estão a sofrer devido à violência", tem assinalado a companhia num comunicado.
Nike e Adidas, também fora
Com esta medida, Apple soma-se a grandes assinaturas que já têm deixado de vender em Rússia, como Nike, que tem retirado seus produtos tanto de seu site como dos aplicativos. Não obstante, a companhia de roupa desportiva não tem aclarado se se trata de uma decisão motivada pela invasão ou se se deve a que não pode garantir os envios pela situação.
De igual modo, Adidas também tem cortado relações com a Federação Russa de Futebol, a quem fornecia as equipaciones.
As grandes tecnológicas vetam as mensagens do Kremlin
Google Europe tem informado do bloqueio das emissões em YouTube em Europa dos meios de comunicação vinculados ao Estado russo RT e Sputnik, após ter limitado dantes seu acesso a publicidade. Microsoft eliminá-los-á de sua loja de aplicativos de Windows.
Previamente, a tecnológica Meta tinha revelado na segunda-feira que restringirá a presença da corrente e a agência russas em suas redes sociais, como Facebook, Instagram e WhatsApp. Por sua vez, Twitter tem acrescentado uma advertência nas mensagens que compartilhem enlaces e notícias de meios controlados pelo Kremlin, dos que também tratará de reduzir sua circulação na rede social.
Volvo, Ford e General Motors saem de Rússia
No sector do automóvel, outro grande nome que desaparece de Rússia é Ford, que, ademais, tem anunciado que apoiará economicamente a organizações civis ucranianas. Este gigante estadounidense tem uma presença muito reduzida em Ucrânia, mas mostrou-se muito comprometido com sua causa.
Volvo, Land Rover, Harley-Davidson, General Motors e Volkswagen deterão suas vendas depois das actuações de Putin, enquanto outros, como Renault, mantêm suas operações nesse país, conquanto esta última se viu obrigada de fechar uma planta por falta de peças.
Estréias canceladas
Na mesma linha, estudos de cinema como Universal Pictures, Warner Bros. e The Walt Disney Company têm tomado a decisão de não estrear seus novos filmes em Rússia. Entre essas estréias canceladas destaca The Batman. Ademais, no sector do entretenimento, Netflix tem anunciado que não cumprirá o novo regulamento russo, que estabelecia a obligatoriedad de somar canais públicos em sua plataforma.
Por último, empresas de alimentação como a suíça Nestlé, a embotelladora grega Coca-Bicha HBC ou a cervecera dinamarquesa Carlsberg têm detido sua produção em Ucrânia depois da invasão. Além dos movimentos de todas estas companhias, as grandes petroleras se estão a desfazer de suas participações em empresas russas, como Gazprom e Rosneft.
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