O anúncio de Correios que adverte do uso excessivo da paquetería urgente

Durante as campanhas de Black Friday Natal, a empresa de paquetería prevê a partilha a mais de 100 milhões de pacotes

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Só têm passado umas horas desde que têm finalizado os descontos do esperado Black Friday. Nesta segunda-feira já tem dado começo o Cyber Monday e tão só faltam umas semanas para Natal. O verdadeiro é que entre finais de novembro e dezembro, os consumidores realizam um volume importante de compras.

Tal é de modo que entre estas campanhas de promoções e até Reis, Correios estima uma partilha que supera os 100 milhões de pacotes. É por isso que a operadora de paquetería tem querido concienciar sobre o uso do serviço urgente.

Entre sirenas de emergência

Correios tem difundido um vídeo em redes sociais no que recreia o ruído das sirenas das autoridades, ambulancias e, em general, todos os serviços de emergências. Dos milhões de pedidos que se esperam nestas datas, Correios adverte: "Muitos serão envios urgentes, sem ser urgentes. Tendo formas mais sustentáveis de fazê-lo".

 

"Por isso, Correios propõe os envios responsáveis, que reduzem um 30% a impressão de carbono", acrescenta a empresa. "Não tudo é urgente. Cuidar do planeta, sim", conclui. Correios sustenta que enviar um pacote em 72 horas, em lugar de urgente, permite reduzir sua impressão de carbono entre um 30% e um 40%.

Previsões do sector logístico

Segundo as estimativas do sector logístico para este ano, durante os dois meses de campanha, que arranca com o Black Friday e se estende até as rebajas de janeiro, realizar-se-ão 108 milhões de envios. Assim o informa Correios num comunicado. Acrescenta que a média dos envios diários ascende até os 3,7 milhões, dos quais não todos são urgentes.

Un cartero de Correos entrega un paquete / EP
Um carteiro de Correios entrega um pacote / EP

Ademais, o 50% dos artigos que se compram no Black Friday se devolvem, o que supõe duplicar o transporte e seu impacto ambiental. Para o ano 2030, calcula-se que as emissões geradas pelas entregas de última milha poderiam crescer mais de 30% nas cidades maiores do mundo.

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