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Algumas eléctricas aproveitam as novas tarifas para cobrar mais da conta pela luz
A Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC) denuncia que algumas comercializadoras têm incluído um incremento no custo do termo energia facturar
Sim, a luz está em recordes históricos --122,76 euros por megavatio/hora-- e algumas eléctricas, segundo tem denunciado a Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC), têm incluído um incremento no custo do termo de energia medeio facturar, que tem chegado a ser até um 30% superior ao que corresponderia, com a entrada das novas portagens eléctricas e as novas tarifas o passado 1 de junho. Nestes casos, a comissão reguladora tem comprovado que, só de forma pontual, a eléctrica tem informado de maneira "transparente e compreensível" ao cliente da introdução de modificações para além das que correspondem ao mero translado dos componentes regulados, pelo que tem dado a possibilidade de rescisão do contrato sem penalização de acordo com o regulamento vigente.
No resto dos casos, o organismo presidido por Cani Fernández indica que não tem existido essa comunicação transparente a seus clientes para informar da actualização de preços realizada e têm indicado incorrectamente que esta se realizou para recolher a variação dos componentes regulados. No entanto, a CNMC assinala que a grande maioria dos comercializadores têm transladado adequadamente a variação nas novas portagens.
Irregularidades
No caso das irregularidades, a CNMC tem pedido a estas eléctricas que realizem as regularizaciones necessárias nos contratos de seus consumidores de forma que incluam os preços correctos e, ademais, lhes informem de maneira transparente.
À data de elaboração do relatório, muitas destas eléctricas já estão a realizar ditas regularizaciones, acrescenta a CNMC, que sublinha que desta maneira os consumidores deveriam perceber a compensação equivalente pelos preços que deveriam ter abonado desde o 1 de junho.
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