Seis milhões --43% mais que em 2021, mas ainda longe dos sete milhões de 2019-- é o número de rosas que vender-se-ão na Catalunha num díade de Sant Jordi que recupera a normalidade e a cor, segundo as previsões das principais fontes do setor. No entanto, a inflação, a subida de preço do transporte e a revalorização do dólar fez disparar o preço das flores.
"O tema do transporte e a revalorização do dólar --85% das rosas provêm da Colômbia e Equador é faturar em dólares -- afectaram-nos a todos e a rosa será 5% mais cara do que o habitual", aponta o presidente do grémio de atacadistas de Mercabarna-flor , Miquel Batlle, que afirma que atacadistas e floristas "assumirão" a dita subida para que o cliente não seja afetado.
Adeus às rosas de 3 euros
Quase tudo sobe de preço, e as rosas não serão excepção. Se em 2021 venderam-se 4,2 milhões de rosas por entre 3,5 e 12 euros, neste ano serão sensivelmente mais caras.
Em 2022, as rosas vender-se-ão "a partir de 4 euros e o preço variará em função do valor acrescentado que cada florista dá a cada rosa", aponta Batlle.
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