A Comissão Nacional dos Mercados e a Concorrência (CNMC) tem aprovado uma rebaja das portagens e cánones que pagam os consumidores em suas facturas de electricidade e gás. Esta nova metodologia suporá uma poupança anual de até 700 milhões de euros para os espanhóis. Uma pequena trégua após que a luz se disparasse um 67 % na primeira quincena de março com respeito ao mesmo mês de 2020, quando estoirou a pandemia pelo Covid-19.
Mais especificamente, a rebaja aplicar-se-á nas retribuições das instalações de transporte e distribuição que pagam os consumidores, tem anunciado Cani Fernández, presidenta da CNMC, na Comissão de Assuntos Económicos do Congresso. A rebaja de ditos cánones contempla-se para o período compreendido entre 2021 e 2026.
A poupança poderá ser maior
A presidenta do organismo supervisor e regulador dos mercados também tem anunciado que estas poupanças poderão ser maiores, pois se estima que a eficiência do sistema de discriminação horária suporá uma redução de até 550 milhões euros.
Da detecção de comportamentos não competitivos derivar-se-á outra poupança de 120 milhões, tem incidido Fernández, que também tem reconhecido a dificuldade de entender o desmembre de custos numa factura energética e se comprometeu a facilitar este entendimento.