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A moda é a segunda indústria mais contaminante: por isso cresce o consumo de roupa de segunda mão?
Compra-las de produtos usados têm crescido com a pandemia e um 76% dos compradores primerizos assegura que incrementará seu investimento nos próximos 5 anos
Compra-las de segunda mão crescem e com a pandemia alguns consumidores atreveram-se a estrear neste âmbito. De facto, segundo o relatório Consumer Trends 2022 da companhia Samy Alliance, mais de 30 milhões de pessoas investiram pela primeira vez em roupa de segunda mão em 2020.
Ademais, quase oito em cada 10 compradores primerizos neste mercado asseguraram que nos próximos cinco anos incrementariam seu investimento.
A Geração Z: os grandes compradores de roupa de segunda mão
As novas gerações são, sem dúvida, grandes consumidores deste tipo de prendas e produtos. Segundo Samy Alliance, o preço não seria o único motivo para comprar roupa usada, sina que, também, a Geração Z tem muito em conta os regulares éticos das marcas dantes de investir nestas. De facto, um 33% da Geração Z tem roupa de segunda mão.
Mais especificamente, mais de um 60 % assegura estar disposto a gastar em marcas sustentáveis. Assim mesmo, o estudo conclui que grande parte dos consumidores priorizan agora a qualidade das prendas, pondo em valor o facto de poder revenderlas a posteriori.
O problema da contaminação
Do relatório Consumer Trends 2022 desprende-se que a compra de roupa de segunda mão tem permitido a recirculación de uns 6.650 milhões de prendas. A indústria da moda é a segunda mais contaminante do mundo, algo que tem feito crescer as críticas nos últimos anos.
Segundo a ONU, o sector representa aproximadamente o 10 % das emissões globais de carbono e quase o 20 % das águas residuais. Assim, a reutilização das prendas, tal como afirma o estudo de Samy Alliance, tem evitado a emissão de uns 52 milhões de toneladas de CO2 à atmosfera.
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