O uso dos tamanhos das grandes marcas de retail costuma ser objeto de polémica entre a sociedade. Parece que as grandes marcas sempre esquecem que existe mais de um tipo de corpo e que estar magro já não é uma prioridade para muitos dos consumidores atuais.
Desta vez as críticas foram para a Mango que, como denunciou uma utilizador no Twitter, deixou de vender a sua colecção de tamanhos grandes nas lojas físicas. "A roupa de tamanhos maiores só se vende on-line? Incomoda-vos ver-nos às gordas entrar na vossa loja? Ocupamos muito espaço? Não damos boa imagem? Há vida para além do tamanho 38. Não vivemos envergonhadas, não vamos comprar droga, vamos comprar roupa", afirma Vegannibal Lecter.
Apostar na "inclusividade"
Os consumidores nem esquecem, nem perdoam, e na origem deste tweet, forma muitos os utilizadores que recordaram o encerramento das lojas Violeta no início do ano. Em teoria este encerramento respondia a uma tentativa de inclusão da marca, já que como comentaram da Mango, assim todas as clientes, independentemente do seu porte, comprariam no mesmo espaço e poderiam "chegar a um maior número de mulheres".
Mas na prática, a roupa de tamanho grande estava num canto da loja, sendo assim muito mais depreciativo para o consumidor. "E isto acontece e continua a acontecer porque a realidade das pessoas plus size não importa para todos e estas coisas não se vão a viralizar nunca de forma que a empresa em questão perca a vergonha e tenha que agir sobre o assunto", comenta uma utilizadora na rede social.
Na verdade, a marca de moda tinha como lema "I am what I am" (Sou o que sou), embora pareça que com o tempo esse princípio foi esquecido. Na verdade, vários utilizadores no Twitter já estão a falar de boicotar a marca para remediar a situação. Conseguirão que a marca retire esta decisão? Vamos ver.