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Hartos de uma má conexão a internet: dois em cada três espanhóis mudariam de companhia
O 77% dos jovens queixam-se da velocidade da rede quando jogam 'on-line' ou acedem a plataformas tipo Twitch
Nunca dantes nossa sociedade tinha estado tão conectada e tão precisada de uma boa rede de internet em casa como nos tempos do coronavirus. No entanto, quase dois em cada três espanhóis (um 63 %) propõe-se mudar de operador por problemas com a velocidade de sua internet, de acordo a um estudo realizado por Apinnio. Mais especificamente, o 55,7 % dos espanhóis considera que tem uma conexão lenta.
Dos interrogados, um 20 % experimenta problemas a diário e um 25 % várias vezes à semana. E, entre os que sofrem problemas a diário, um terço afirma que "muito provavelmente" mudará de operador.
As mudanças de operador disparam-se
Depois do confinamiento, Espanha tem experimentado um alto grau de mudanças de operador e só em março se portaram 211.113 números fixos, que costumam estar sócios ao internet no lar, segundo dados da Comissão Nacional de Mercados e a Concorrência (CNMC).
Os espanhóis consideram que é importantíssimo que internet não sofra cortes ou se reduza durante o teletrabalho, algo que lhe passa ao 27,8 % dos interrogados. Seguem-lhe, em importância para o utente, as classes on-line e as plataformas de conteúdos.
O 'streaming', o principal afectado
As plataformas de streaming são os serviços mais afectados por estes cortes e o 46,9 % dos espanhóis assegura que internet vai especialmente lento quando o usam para ver plataformas como YouTube, HBO ou Netflix. Assim mesmo, o 47,8 % assegura que os problemas de velocidade se dão quando jogam on-line ou vêem Twitch, uma percentagem que se dispara ao 77 % entre os jovens de 18 e 24 anos.
Por outro lado, o 60 % dos utentes sentem-se muito molestos quando o conteúdo se detém e o 57,5 % com que tarde muito em carregar. Ademais, mais de um terço dos interrogados mostram seu disconformidad com o que demora em se arranjar a avaria. Quando se lhes pergunta sobre por que acham que isto ocorre, os espanhóis costumam atribuir a uma sobrecarga da rede (48 %) ou a que os routers são de má qualidade (22 %).
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