5 razões de peso pelas quais investir numa casa sustentável faz agora mais sentido

Desde que estourou a pandemia e tivemos de enclausurarmo-nos em casa, os lares converteram-se nos nossos templos. Agora procuramos lugares que nos permitam viver melhor ao mesmo tempo que respeitamos o planeta. É por isso que as casas sustentáveis se colocarma na moda e há várias razões de peso para investir numa moradia deste tipo.

Segundo fontes do setor, a procura de casas sustentáveis aumentou 30% desde que chegou o Covid-19. Alguns dos motivos que explicam esta ascensão são a poupança no consumo energético e uma melhoria para o planeta. Mas, que outras vantagens proporcionam estas casas sustentáveis?

Casas mais saudáveis e cómodas

Uma das principais características que têm as casas sustentáveis é que conseguem um maior conforto acústico e térmico que uma casa tradicional. "Através do ar que introduzimos para temperar a casa atingimos uma temperatura mínima de 20 graus no Inverno e máxima de 25 graus no Verão", explica à Consumidor Global a arquiteta especializada em design Passivhaus, Vanesa Ezquerra. Este temperamento resulta numa casa mais saudável, graças à renovação constante do ar. Além disso, como consequência desta filtragem, o oxigénio que se move pelo lar é mais puro e não são geradas correntes, porque a temperatura é estável em toda a casa.

Poupança na fatura da luz enquanto cuidamos o planeta

Uma das coisas pelas quais se tornaram famosas as casas sustentáveis é pela poupança pode proporcionar na fatura da luz. Segundo os especialistas consultados por este meio, estes edifícios têm um consumo quase nulo. "Em comparação, consomem 60% ou, inclusive, 75% menos que uma casa tradicional. Isto é, a diminuição na fatura da luz é, mínimo, de 50%", explica Ezquerra. Além disso, estas moradias asseguram-se de que a despesa energética global, desde a água quente até a iluminação, é responsável. Isto faz com que consigam uma etiqueta energética A, isto é, são edifícios muito eficientes. A sua pegada de carbono é praticamente nula e cuidam do meio ambiente.

Amortizada em poucos anos

Uma das principais desvantagens que têm as casas sustentáveis é o seu preço. Falando de moradias unifamiliares, o preço está 10% acima do de uma casa tradicional. No entanto, este desembolso inicial recupera-se em poucos anos. "A chave está em gerir bem este dinheiro. Ainda que esse extra seja de 10%, o que poupamos a cada mês nesta casa é uma percentagem maior. Por isso, este custo extra amortiza-se em 5 anos", indicam as fontes do setor consultadas pela Consumidor Global. Além disso, na hora de comprar este tipo de moradias, os especialistas recomendam ao utilizador que olhe não só o preço da casa, mas sim o que custa por mês ou por ano viver nela.

Para todos os gostos e orçamentos

Como se fosse a história dos três porquinhos, nas casas sustentáveis também podes decidir entre a palha, a madeira ou o tijolo (entre outros materiais). Uma das peculiaridades destas moradias ecológicas é que se adaptam aos gostos da cada consumidor e, sobretudo, as suas carteiras. "Podes fazer uma casa com fardos de palha, inclusive de dois andares, que dura mais de 100 anos e é mais barata. Cada metro quadrado desta casa, ou seja, dois fardos, custa 4 euros", afirmam a este meio do Ecodome, um estudo especializado neste tipo de imóveis. Segundo o interesse da cada cliente e o seu orçamento, pode-se decidir entre um tipo ou outro. "No meu caso encantei-me por uma casa pré-fabricada de madeira porque economicamente era o que me podia permitir. Além disso, deixava-me a opção de viver na quinta da minha família no meio da natureza", conta a este meio Ester García.

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Mónica Timón

Vantagens des hipotecas verdes

Esta modalidade, como as crianças, também vem com um pão debaixo do braço. Neste caso, em forma de hipoteca verde com melhores prestações. As vantagens que oferece são: uma taxa de juro mais reduzida, elimina ou reduz a comissão de abertura e, além disso, o financiamento hipotecário realizado pelo banco situa-se acima dos 80%. Tal é a ascensão das casas sustentáveis que a Agência Negociadora de Produtos Bancários estima que este tipo de hipotecas crescerão a um ritmo de dois dígitos ao longo de 2022. Também há que ter em conta que parte dos fundos europeus que Espanha vai receber, 5.800 milhões de euros exactamente, serão destinados à reabilitação de moradias para as converter em ecológicas.