A cada vez são mais os consumidores que optam por comprar on-line, já seja por comodidade, porque têm encontrado uma boa oferta ou porque o produto que desejam não está em lojas físicas. Não obstante, com a chegada do Natal, as prioridades dos compradores mudam e o que mais se valoriza é que os presentes cheguem a tempo a casa. Quanto aos prazos, quase um quinto dos compradores espera até uma semana para receber seus pedidos.
Assim o desvela um estudo realizado pela plataforma de comparação Packlink, que destaca que a metade dos espanhóis (52 %) espera que seus pedidos cheguem em menos de dois dias durante estas datas festivas, enquanto o 79 % confia em que cheguem num prazo de quatro dias.
Compras a última hora
Por outra parte, os espanhóis tendem a deixar compra-las navideñas para o último momento, já que o 19 % leva-as a cabo durante o mês de dezembro. Segundo a análise de Packlink, o 23 % dos consumidores valoriza a velocidade de entrega como uma de suas prioridades ao efectuar compras por internet.
E, apesar da relevância da velocidade de entrega, o preço segue sendo um aspecto importantíssimo. Por isso, o 23 % dos interrogados também valoriza a quantia das despesas de envio. No entanto, este valor é 9 pontos percentuais menor que a princípios de ano, quando o Natal não tensaba os prazos de entrega.
Prazos superiores a 48 horas
Outros factores que os consumidores têm muito em conta são a comodidade de entrega (18 %) e a flexibilidade das devoluções (15 %). Por outra parte, ainda que a metade dos compradores espera que seus pedidos cheguem em menos de dois dias, a realidade é que menos de um terço dos vendedores (31 %) oferece envios dentro deste prazo de forma regular.
É mais, só o 72 % é capaz de enviar os produtos num prazo inferior a quatro dias, pelo que um da cada quatro compradores (24 %) terá que esperar até uma semana para receber seus pedidos.
Prioridades dos vendedores
Por sua vez, os vendedores também prestam especial atenção às despesas de envio: o 38 % dos retailers acha que são prioritários para os compradores e o 25 % é consciente da relevância da velocidade de entrega.
No entanto, mal um 12 % valoriza a comodidade de entrega e um escasso 8 % considera as devoluções flexíveis.