O preço da luz para os clientes do mercado mayorista segue sendo baixo, mas parece que começa a subir: atingirá os 15,18 euros em media por megavatio hora (MWh) nesta sexta-feira. Assim, se incrementa um 234% com respeito ao dado de quinta-feira, que ficou em 4,54 €/MWh.
Por faixas horárias, a luz será mais barata entre as 15:00 e as 17:00 horas, quando pagar-se-á a 0 euros/MWh. Assim mesmo, entre as 12:00 e as 13:00 horas custará só 0,6 €/MWh. Em mudança, a hora mais cara será entre as 21:00 e as 22:00 horas, com um preço de 37,52 euros/MWh. Ademais, entre as 7:00 e 9:00 horas, a luz custará 35 €/MWh, de maneira que nesta faixa também convirá não pôr os electrodomésticos.
Preço médio de abril
A importante presença de geração renovável no início de abril, em forma de eólica e solar, com uma participação destacada da hidráulica com o água embalsada graças às importantes chuvas em Semana Santa, situa a média do mês nuns 6 euros.
Em março já se viu um dos preços médios do pool mais baixos da história para um mês, com 20 euros/MWh, a metade que o preço médio registado em fevereiro e um 77,5% menos que em março de 2023, quando se situou em 89,6 euros/MWh.
Subida do IVA
Ademais, em fevereiro, depois de registar-se uma média inferior aos 45 euros/MWh, o topo fixado no Real Decreto de medidas urgentes, a electricidade recuperou temporariamente seu Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 21% desde março, algo que manter-se-á neste mês de abril.
O último Conselho de Ministros do ano passado aprovou que o IVA da electricidade passasse de 5% ao 10% e que se mantivesse esse tipo até finais de 2024, sempre que se cumprisse a condição de que os preços do MWh no mercado mayorista se mantivessem altos, acima desses 45 euros/MWh. Mais especificamente, o IVA passaria a ser o 21% sempre que no mês natural anterior ao do último dia de facturação o preço mayorista situasse-se por embaixo desse listón.
Que electrodomésticos consomem mais
O rei do consumo eléctrico nos lares é o frigorífico. São enormes aparelhos que pese a seu tamanho têm uma despesa energética moderado com uns consumos que rara vez superam os 200 vatios cada hora. A chave é que estão acesos as 24 horas do dia, o qual supõe até o 18,9 % da despesa total num lar médio.
Não se podem apagar e passar seu uso a horários de baixo custo, por isso é conveniente ter um modelo eficiente e bem mantido, que permita poupar uns euros a final de mês.