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Por que os animalistas exigem o fim da exportação de animais vivos: imagens sensíveis
Igualdade Animal publica uma nova reportagem de Animal Welfare Foundation que denuncia a crueldade e o sofrimento dos animais que são carregados em navios e transportados a Oriente Médio
A União Européia (UE) exportó 9.753.820 milhões de animais ovinos, porcinos e bovinos de cría, engorde e sacrifício a países não comunitários, principalmente a Jordânia, Reino Unido, Líbia, Arabia Saudí, Líbano e Turquía, em 2022. E Espanha é um dos maiores exportadores de bovinos vivos de Europa e o segundo de ovelhas do mundo, só por trás de Romênia.
Desde as granjas de engorde de Espanha até que são carregados nos navios que os transportam a Oriente Médio, onde são sacrificados das formas mais crueis, os animais sofrem o indecible. Para pôr fim a este maltrato, a Fundação Igualdade Animal publica uma nova reportagem, com imagens inéditas e sensíveis, de Animal Welfare Foundation que denuncia a crueldade da exportação de animais vivos.
A reportagem de Animal Welfare Foundation
Tal e como se aprecia no vídeo a seguir, na reportagem podemos seguir a longa viagem dos animais desde as granjas de engorde de Espanha, passando pelos portos de Tarragona e Cartagena, onde são carregados em navios que os transportam a países de Oriente Médio.
As condições durante estas viagens varían em función de muitos factores, como o tamañou do envíou, o meio de transporte (estrada, caminho-de-ferro, mar ou ar), o diseñou e equipamento do vehícu, a épouca do añou (temperatura) e a duración (as viagens a terceiros países podem durar às vezes semanas). Ademais, o transporte de animais, especialmente a longas distâncias, pode causar graves problemas de bem-estar. As provas, como os ditámenes científicos da Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA), sugerem que os animais transportados vivos estén expostos a estrés durante o ónus e descarga, e também podem sofrer fome, sejam, agotamiento e falta de espaço e descanso durante o tránsito.
Uma viagem perigosa
"A mayoría de os animais exportados transportam-se em navios inadequados e perigosos. Os navios de transporte de ganhado que operam actualmente na UE se reconverteram a partir de transbordadores de automóviles ou navios de ónus. A reconversión produz-se num momento do ciclo de vida das máquinas no que normalmente deberían desguazarse porque estén demasiado obsoletas para continuar funcionando", relata Maria Boada-Saña, Gestora de projectos de Animal Welfare Foundation.
E prossegue: "a idade dos navios supera com frequência os 50 ou inclusive 60 añvos. Además, operam baixo pavilhões suspeitos (a mayoría em a lista negra) e sua diseñou e manutenção são deficientes. Estes navios plantean muitos riscos para a segurança dos animais, a tripulación e o medioambiente".
Animais sacrificados das formas mais brutais
Mais especificamente, pode-se ver como animais provenientes de Espanha são sacrificados das formas mais brutais em mataderos de Líbano.
Por todo isso, a exportação com animais vivos a terceiros países fora da União Européia "tem que parar. Os animais sofrem toda a classe de calamidades nestas viagens, como vimos com o escândalo do navio Elbeik. Com a publicação desta nova reportagem queremos reclamar ao Governo de Espanha que ponha fim à exportação de animais vivos a terceiros países fora da UE, porque não podem garantir o bem-estar animal", manifesta Javier Moreno, cofundador de Igualdade Animal.
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