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O perigo de vender em Wallapop ou Vinted: assim é a última fraude detectada pela Policia civil

As autoridades têm esclarecido 24 fraudes por toda Espanha dentro de uma operação que têm denominado 'Magueludo'

Ana Siles

hacker man on laptop

Novas fraudes as que tem detectado a Policia civil. Tem sido um grupo de agentes de Sevilla os que têm resolvido um total de 24 fraudes que se deram por toda Espanha. A 'Operação Magueludo' tem desmantelado a um grupo de ciberdelincuentes que cometiam suas fraudes através do uso de uma conhecida plataforma de compra e venda de produtos de segunda mão.

A tal ponto chegava a actividade de "engenharia" desenvolvida por estes hackers que inclusive voltavam a lhes solicitar novas transferências com "desculpas e justificativas" de diverso tipo. O destino do benefício obtido das fraudes em grande parte ia parar a compra-a de criptomonedas , dificultando deste modo tanto seu rastreamento como a recuperação do mesmo.

Detenta uma pessoa e quatro pesquisados

O Instituto Armado tem explicado que a operação arrancou com uma denúncia interposta no povo sevillano Arahal. Finalizou com a entrada e registro no domicílio de um dos líderes deste suposto grupo criminoso dedicado às fraudes on-line.

Um ciberdelincuente defrauda a um utente por Bizum com seu smartphone / PEXELS

O registro se saldó com a detenção de uma pessoa e com a investigação de outras quatro. Também com a aprehensión de diverso material informático utilizado na comissão das fraudes e até dez cartões bancários pertencentes a diferentes entidades financeiras usadas para a comissão das fraudes. Imputa-se-lhes os delitos de Fraude Continuada, Usurpación de Estado Civil e Pertence a Grupo Criminoso.

Assim funcionava a fraude

A fraude consistia em que os ciberdelincuentes se interessavam pela compra de um produto anunciado por suas vítimas. Faziam-lhes achar que iam receber um correio electrónico da própria empresa de transportadora detalhando os custos de envio de dito produto.

Um ciberdelincuente em pleno phishing para roubar criptomonedas / PEXELS

Os estafadores explicavam a suas vítimas que iam receber um segundo correio do próprio site na que se encontrava alojado o anúncio do objeto. Uma mensagem no que indicar-se-ia que a pessoa interessada na compra do produto realizaria o rendimento de uma quantidade de dinheiro, incluindo o pagamento deste mais o custo pelo envio do mesmo.

Correios falsos

Os correios utilizados pelos estafadores não eram oficiais. Baixo a mesma aparência e empregando os logos oficiais, simulavam os sites oficiais, conseguindo defraudar a suas vítimas através de conversas directas por WhatsApp, conseguindo que elas mesmas adiantassem o custo do pagamento pelo custo do envio de seu próprio artigo, pensando que posteriormente iam ser reembolsados.

Um hacker decifra umas senhas / PEXELS

Uma vez a vítima aceitava realizar esta operação recebia um correio onde se lhe facilitava uma conta bancária onde efectuar o rendimento do custo de envio pelo custo lembrado. Uma fraude na que o custo do produto não chegava nunca a ser abonado.