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VÍDEO: Os passageiros revientan as janelas de um comboio Avlo depois de 2 horas parados a 40 graus

Um incidente em Chamartín provocou a detenção do veículo, cuja falta de ar acondicionado desesperou aos clientes

tren de avlo
tren de avlo

Em verão, as temperaturas extremas podem acabar com a paciência dos consumidores em determinados contextos de estrés ou ansiedade. Se a isso se lhe acrescenta que uma entidade que gere grandes infra-estruturas não as mantém em bom estado, o que provoca atrasos e aglomerações, o resultado pode ser fatal. Agora, um utente de X (dantes Twitter) tem mostrado a dramática situação que se viveu num comboio de Avlo na estação madrilena de Chamartín . "Avlo Renfe Valencia Madri, a gente revienta as janelas após duas horas de detenção sem ar acondicionado, sem luz e com 40°".

O vídeo mostra como um dos passageiros rompe a janela com o martelo de segurança enquanto o resto de passageiros lhe aplaude e jalea. "O calor foi o que fez à gente reventar as janelas", tem precisado Carlos Patiño, autor das imagens.

Críticas a Renfe

Esta dramática cena tem provocado que muitos internautas carreguem contra Renfe, proprietária de Avlo e responsável última da situação. Ademais, por desgraça, não é um incidente inovador: no que vai de verão, são muitos os passageiros que têm denunciado a falta de ar acondicionado em comboios que cobriam diferentes rotas, algo que pode pôr em risco a saúde dos viajantes.

"Tem estacionado a meu lado ao chegar a Chamartín e tem saído uma garota desmaiada. Que maravilha", relatava uma testemunha. "Não apoio este tipo de actos vandálicos, mas compreendo que a gente se harte de estar parada duas horas com todo o calor que faz. Que em todo esse momento não se tenha podido encontrar uma solução é de julgado de guarda", relatava outro.

Uno de los trenes Avlo, el AVE 'low cost' de Renfe / EP
Um dos comboios Avlo, o AVE 'low cost' de Renfe / EP

Comboio retido "por causas alheias à infra-estrutura"

Assim mesmo, segundo explicaram fontes de Adif a EFE, o comboio realizava o percurso Valencia-Madri e ficou detido em torno das 15.50 horas no túnel de alta velocidade entre Atocha e Chamartín por causas alheias à infra-estrutura, o que ocasionou o caos no área.

Assim mesmo, os sanitários do serviço municipal de urgências extrahospitalarias de Madri (Samur-Protecção Civil) atenderam a cinco pessoas por crises de ansiedade e mareos.

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