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Multa histórica a Ryanair, Easyjet, Vueling e Volotea por cobrar a bagagem de mão em Espanha

Consumo sanciona com 150 milhões às aerolíneas por "práticas abusivas" na cobrança de malas e pelas infracções de tarificación extra pela reserva do assento contíguo para acompanhar a menores

Un avión de Ryanair en un aeropuerto PIXABAY
Un avión de Ryanair en un aeropuerto PIXABAY

Ryanair, Easyjet, Vueling e Volotea têm cometido "práticas abusivas" ao cobrar a bagagem de mão dos passageiros, segundo o Ministério de Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030, que tem imposto uma multa de 150 milhões de euros às citadas aerolíneas.

A sanção está baseada nas infracções de tarificación extra pela reserva de assento contíguo para acompanhar a menores ou dependentes, cobrar pelo transporte de bagagem de mão, ser "opacas" na informação precontractual sobre o preço do serviço, a proibição de pagamento em metálico e um suplemento de 20 euros por reimpresión do cartão de embarque no aeroporto, segundo recolhe Europa Press.

Multa histórica a Ryanair, Easyjet, Vueling e Volotea

Ryanair começou a cobrar pela bagagem de mão em novembro de 2018, e por isso tem sido a companhia aérea que tem recebido a maior sanção. Seguem-lhe Vueling, Easyjet e Volotea, nesta ordem.

Cabe recordar que se trata das primeiras multas impostas pela autoridade de Consumo do Governo de Espanha desde que assumiu a potestade sancionadora em maio de 2022 depois da modificação da lei geral para a defesa dos consumidores. Ademais, ditas sanções são as mais altas que tem aplicado na história uma autoridade de protecção dos consumidores.

As "práticas abusivas" das aerolíneas

Consumo abriu expediente em junho de 2023 para pesquisar se estas práticas eram abusivas ou desleais e se contravenían o regulamento de consumo. Agora, as aeorlíneas podem recorrer estas sanções em casación ante o Ministério e, depois, ante a Audiência Nacional.

A resposta da Associação de Linhas Aéreas (ASA) não se fez esperar, e desde a patronal têm recusado a intenção do Ministério de Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030 de proibir a cobrança da mala de cabine que realizam algumas companhias aéreas e de multar com "quantias desproporcionadas esta prática" porque "prejudicará aos consumidores" que não precisam certos serviços.

A postura da Associação de Linhas Aéreas (ASA)

Assim, a patronal estima que para perto de 50 milhões de passageiros que não levam mala de cabine a bordo e só viajam com a bagagem de mão baixo o assento "não poderiam se beneficiar de pagar só pelos serviços indispensáveis, lhes obrigando a contratar serviços que não utilizam".

Desta forma tem reagido ASA à sanção imposta por Consumo a Ryanair, Vueling, easyJet e Volotea, que ascende a um total de 150 milhões, por "práticas abusivas" relacionadas com cobranças por bagagem de mão, eleição de assento para acompanhar a menores ou pessoas dependentes ou por plotar o cartão de embarque.

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