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O presunto ibério rebela-se, também, contra o etiquetado Nutriscore
O sector dos produtos ibérios, com uma baixa classificação neste sistema, solicita o mesmo trato que se lhe tem dado ao azeite de oliva
A recente notícia de que Consumo excluirá o azeite de oliva do novo etiquetado Nutriscore lhe valeu aos produtores de ibérios para reclamar o mesmo trato de favor.
Os ibérios, como o presunto ou o lombo, saem mau parados nas pontuações que outorga este sistema, que classifica os alimentos a mais a menos saudáveis --da À a E--. Ainda que depende do produto concreto, nenhum ibério supera a classificação D (em cor laranja) e alguns puntúan com a E (em vermelho), devido a seu conteúdo em sal e gorduras saturadas.
Resultados nutricionais
Não obstante, segundo o sector, esta classificação não faz justiça aos benefícios atribuibles a seus produtos, pelo que a Associação Interprofesional do Porco Ibério (Asici) tem reclamado que se revise. Para reforçar sua petição, Asici tem realizado um estudo nutricional completo e, depois de analisar mais de 160 mostras, desde carnes ibérias (lombo, solomillo, segredo, presa e pluma) a produtos curados (presunto ibério, paleta ibéria e cana de lombo ibério) os resultados apontam a um alto conteúdo em proteínas e vitaminas e um baixo conteúdo em sodio.
O sector não tem recebido ainda resposta oficial por parte do Ministério de Consumo. Mas o ministro de Agricultura, Luis Planas, tem mostrado sua preocupação e quer que estes produtos da dieta mediterránea estejam valorizados de forma justa no etiquetado Nutriscore. Mas terá que esperar para saber se correm a mesma sorte que a do azeite de oilva.
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