H&M processou em Hong Kong a Shein por uma infracção contra os direitos de autor dos desenhos da marca sueca e pede uma injunção para impedir tais acções.
É que, num ano, a marca chinesa acumula uma dúzia de casos nos Estados Unidos por esta mesma infracção.
As acusações
Entre os arguidos encontra-se Zoetop Business Co., entidade com sede em Hong Kong e anterior proprietária da marcha chinesa, e Shein Group Ltd., segundo o auto de citação emitido em julho de 2021 ao qual teve acesso a Bloomberg News.
Depois da audiência realizada no passado 21 de junho no Tribunal Superior de Hong Kong, fizeram-se públicas uma série de fotos de dúzias de artigos, como fatos de banho ou camisolas, que a H&M tinha apresentado como prova de que a Shein tinha roubado os seus desenhos.
Shein guarda silêncio
Um porta-voz da marca sueca afirmou que a Shein cometeu infracções de design em várias ocasiões. Por seu lado, o fabricante chinês recusou-se a comentar o processo, cuja audiência está prevista para o dia 31 deste mês.
Só este ano, foi intentada uma dúzia de acções judiciais contra a Shein nos Estados Unidos por violação da propriedade intelectual. Além disso, de acordo com a Bloomberg News, os advogados americanos afirmam que essas acções da Shein são "parte integrante do seu modelo de negócio".