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A indústria cárnica pede sacar de Nutriscore os produtos com Denominação de Origem
O sector considera que este sistema deve excluir os produtos tradicionais da dieta espanhola que estão amparados por uma figura de qualidade
A indústria cárnica une-se ao sector dos ibérios e ao aceitero em suas queixas pelo etiquetado Nutriscore. A Associação Nacional de Indústrias da Carne de Espanha (Anice) tem solicitado que se exclua aos produtos amparados baixo figuras de qualidade diferenciada da União Européia. Mais especificamente, reclamam que as Denominações de Origem Protegidas (DOP), as Indicações Geográficas Protegidas (IGP) e as Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG) fiquem fora deste sistema de qualificação.
Anice considera que Nutriscore não dever-se-ia implantar em Espanha até que a Comissão Européia aprove um etiquetado frontal harmonizado a escala comunitária "que repare as deficiências deste modelo francês". Não obstante, se termina-se por aplicar em Espanha, reclama modificações para corrigir o tratamento dos elaborados cárnicos, que, como outros produtos tradicionais da dieta espanhola, não dão certo parados por seu conteúdo em gordura e sal, componentes valorizados negativamente por este sistema de cores.
Qualidade garantida
Nesse sentido, Anice recorda que os produtos amparados baixo as mencionadas figuras de qualidade devem cumprir com umas características e condições concretas, pelo que é impossível reformular estes produtos para tratar de melhorar sua qualificação.
Os elaborados cárnicos são produtos com um perfil nutricional importante, devido a seu contribua de proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerales, fundamentais para um correcto desenvolvimento do organismo e estado de saúde e bem-estar, tem recordado Anice.
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