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Um novo fármaco elimina o cancro de colon e ilusiona aos cientistas
Um ensaio clínico consegue erradicar a totalidade de células tumorales de todos os pacientes submetidos ao tratamento
Um novo fármaco tem conseguido que o cancro de colon desapareça completamente num grupo de pacientes que tem fazer# parte de um ensaio clínico, levado a cabo em Estados Unidos, que tem sido publicado na revista The New England Journal of Medicine, e liderado por uma equipa do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering (MSK) de Nova York.
Nunca dantes na história tinha ocorrido e se conseguiu em todos os casos, o que tem suposto passo de gigante na cura do cancro de colon. Ademais, cabe destacar que esta resposta se conseguiu com a administração exclusiva do fármaco, sem radiação nem cirurgia.
Qual é este fármaco e daí faz?
O ensaio tem utilizado um fármaco conhecido como Dostarlimab, um anticuerpo monoclonal que bloqueia o receptor da proteína de morte celular programada 1 (PS-1), o que lhe converte em tratamento anti-PS-1. Mais especificamente, funciona expondo as células cancerosas, o que permite que o sistema inmunitario possa as identificar e as destruir.
O tratamento que se forneceu aos doentes de cancro de colon se prolongou ao longo de seis meses. Administrou-se aos pacientes a cada três semanas e custou uns 11.000 dólares por doses.Uma vez concluíram, resultou impossível encontrar rastro algum de células cancerígenas nem com as explorações físicas, nem com endoscopias, tomografías ou ressonâncias magnéticas.
É utilizado no tratamento do cancro de endometrio
O medicamento administrado, vendido baixo a marca Jemperli, é um fármaco de inmunoterapia utilizado no tratamento do cancro de endometrio, com uma taxa de resposta objectiva de 43,5% e uma taxa de controle da doença de 55,6%, segundo o Instituto de Oncología do Hospital Vall D'Hebron de Barcelona. Esta tem sido a primeira investigação clínica encaminhada a averiguar se também era eficaz contra os tumores de cancro de recto.
Por último, no artigo publicado em The New England Journal of Medicine, a doutora Hanna K. Sanoff, do Centro Oncológico Integral Lineberger da Universidade de Carolina do Norte, tem qualificado a investigação de "pequena, mas convincente". Lvos resultados, tem indicado, "são motivo de grande optimismo", mas este tipo de enfoque não pode suplantar ainda os tratamentos actuais, tem finalizado.
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