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Que fazer ante a okupación de uma moradia? A polícia explica-to

As autoridades emitem uma série de advertências entre as que destacam fechar sempre a porta de casa com chave e não mostrar sinais de ausência

Ana Siles

casa okupada barcelona

O verão já está aqui e são muitos os que se marcham de férias . Um período de tempo no que as casas ficam sozinhas correndo o risco de ser invadidas pelos okupas. A Polícia Nacional explica detalhadamente como actuar ante uma ocupação.

No caso de ser o proprietário é melhor não cortar os fornecimentos (luz, água e gás) nem impedir a entrada. Essas condutas poderias constituir um delito. Se alguém é testemunha, é preferível não se enfrentar aos okupas. É aconselhável gravar a ocupação desde um lugar seguro e há que avisar ao proprietário da moradia.

Quando ir à Polícia?

As autoridades advertem que há ir a eles nestes casos:

  • Se detecta-se presença de pessoas no domicílio em atitude suspeita.
  • Se é-se testemunha de uma ocupação.
  • Se descobrem-se manipulações nas cerraduras, janelas, câmaras de segurança…
  • Se observam-se fios de silicona, testemunhas de plástico/ papel ou marcas estranhas na porta ou no marco.
  • Se encontram-se manuais de okupación em Internet ou qualquer outro meio.
Um técnico instala um alarme de segurança numa casa / EP

Conselhos para proteger as moradias

Para evitar uma okupación, a Polícia Nacional recomenda fechar sempre com chave a porta de casa. "Inclusive durante ausências muito breves", enfatizam. Também sugerem ter contacto com os vizinhos para poder ser avisados em caso que cheguem okupas.

Chaves na porta de uma casa / PEXELS

Faz-se questão da necessidade de instalar medidas de segurança. Tais como portas de segurança, cerrojos especiais ou bombín precortado ou antibumping. Se têm-se câmaras de segurança, é melhor que estejam instaladas em plano horizontal e em zonas bem alumiadas. Um sistema de alarme é um bom elemento disuasorio.

Não mostrar sinais de ausência

As autoridades recalcan a importância de aparentar que há gente na casa. Para isso, a Polícia Nacional aconselha que alguém de confiança vá recolher o correio do buzón. Pequenos detalhes como colocar correctamente o felpudo do vizinho também ajudam.

Dois inquilinos que têm okupas em sua segunda residência / PEXELS

Ademais, é melhor não publicar em redes sociais informação que possa ajudar a localizar a moradia nem saídas de férias. Por último, os elementos decorativos nos balcones ou janelas ajudam a aparentar que há gente na moradia.